Piscina e grama não decidem coisa alguma

Bumbum paticumbum prugurudum, leitor bamba, leitora que pega no ganzê e belisca no ganzá, como o Brasileiro acabou, a diversão da imprensa rosa é rasgar seda para a organização tricolor. Na minha opinião, os méritos são sempre dos atletas e, no máximo, da comissão técnica.
Quem lê o noticiário tem a impressão de que Reffis, piscina aquecida, CCT e gramado são os grandes craques. É o armagedon!
Como adoram insinuar que eu sou corinthiano, embora nunca tenha revelado meu time, resolvi ouvir a opinião de um são-paulino ponderado. E meu amigo Menon, que -apesar de não tomar abacaxi com hortelã, não depilar o sovaco para nadar mais rápido nem correr 18 quilômetros por dia no Ibirapuera- faz parte da imprensa rosa (é verdade que ele aderiu à sunguinha para hidroginástica...), concorda comigo: o Tricolor ganhou o tetra porque, apesar de não ser nenhum esquadrão, é disparado o melhor time.
Os dirigentes e o cortador de grama do CCT estão de parabéns, mas quem mereceu ganhar a medalha -mesmo que seja para atirar longe- foi o elenco.
Bacana, você trocaria o seu trampo por outro para ganhar menos, mas com bebedouro chique, bolo no aniversário e sala de meditação? O que vale é o tutu no fim do mês. No futebol, o que decide é jogador. Estrutura? Por que o São Paulo ficou 15 anos sem ganhar o Brasileiro? Já não tinha CT?
Parei de beber, mas não tô morto. E da série "quem não chora, não mama", alô, Rossane Bom, Vitão aqui está aos prantos.

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