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EM CIMA DA BOLA

 Flávio Araújo

É hoje, tricolores e palmeirenses

Ainda é confortável a vantagem do São Paulo mas a derrapada veio em hora errada. No empate com o Fortaleza o Tricolor jogou bem, o goleiro adversário foi um portento e houve um outro milagre: Rogério perdeu pênalti. Agora não. Jogou mal e exagerou na ânsia de vencer um jogo fácil na teoria. A vitória do Inter no Rio, unida a possíveis ilações que continuam vivas no futebol, chacoalhou a cabeça são-paulina. Ilações? Qual a razão do jogo do Rio ser retardado permitindo defasagem no horário? Qual a razão de estar no apito um árbitro notório por deixar um rastro de confusão em todos os seus jogos? Na melhor das hipóteses Wilson Souza de Mendonça queria trazer emoção ao certame e Rodrigo Cintra compensou. O certo e em resumo é que a rodada de hoje recolocará o São Paulo na mesma situação confortável de antes ou acenderá uma disputa de contornos indefiníveis. O jogo contra o Santos é terrível. O São Paulo está vexado e sem peças importantíssimas. Verdade que no Gre-Nal tudo pode acontecer. Até incêndio. Cinco pontos é muita coisa e não é nada. Pode aumentar ou virar poeira até o fim da tarde. Lá embaixo a Ponte ganhou moral; o Corinthians safou-se; o Azulão já era e a situação do Palmeiras é caótica. Tem o jogo mais encardido dos ameaçados e vê a direção decretar: onde o chicote de Leão não deu jeito e o trabalho de Tite foi escorraçado quem resolverá serão os palavrões de Picerni. Será?

  Flávio Araújo , jornalista e radialista escreve aos domingos neste espaço.
Correspondência para o E-mail: flaypi@uol.com.br


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