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Jogando bonito e ganhando lindo

MUNIQUE (ALEMANHA) - Futebol bonito entra para a história. Brasil-50, Hungria-54, Holanda-74 e Brasil-82 não precisam de títulos para provar sua excelência. Perderam bonito. Como o Brasil-70 e o de 1958 ganharam lindo. Como o Brasil-02 foi 100%. Como o Brasil-62 bisou legal 1958. Como até o time do tetracampeonato foi indiscutivelmente o melhor de 1994. Mas é discutível que ele poderia ter jogado melhor, Carlos Alberto Parreira.

Preferia a França ao bom time espanhol antes da equilibrada partida. Já não sei mais. Foi a típica vitória que enche o peito e recupera os enfermos. O time que penosamente se arrastou na primeira fase agora é outro pelo que conquistou no segundo tempo contra os espanhóis. Por mais que o futebol da primeira fase e da primeira etapa seja o mais provável jogo a ser apresentado por nosso rival, ainda assim merece todo o respeito e os devidos cuidados. Até pelo passado de derrotas brasileiras para eles. Até pelos ainda presentes Zidane e Vieira. E o ainda devedor Thierry Henry.
Thuram fez um bom campeonato pela Juventus. Mas está fazendo uma Copa do Mundo ruim. Gallas tem jogado por ele e pela zaga francesa, que tem laterais de boa qualidade (Sagnol e Abidal), e um goleiro que já passou da boa fase (se é que já teve uma realmente digna de nota).
Os dois volantes são excelentes. Vieira e Makalele garantem consistência e qualidade na saída de jogo. Os meias pelos lados dão vida ao time: Ribery é uma mescla de Tevez com Giresse, em doses de culinária francesa; Malouda faz de tudo. Henry não é o do Arsenal, mas não é o Guivarc'h de 98.


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