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Governo aumenta limite
para o microcrédito
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL APROVOU A MUDANÇA NO VALOR DOS EMPRÉSTIMOS PARA OS TRABALHADORES E AUTÔNOMOS. CONFIRA QUEM PODE TER O CRÉDITO
O CMN (Conselho Monetário
Nacional) aprovou ontem o
aumento do valor máximo
dos empréstimos do microcrédito. A mudança visa facilitar
a contratação dessa modalidade de crédito, voltada aos
trabalhadores de baixa renda
e aos pequenos empreendedores. Na operação, não é pedido comprovante de renda.
O limite do microcrédito para consumo passou de R$ 600
para R$ 1.000, e dos empréstimos para donos de pequenos negócios subiu de
R$ 1.500 para R$ 3.000.
Já no microcrédito orientado (com supervisão da entidade financeira), o valor máximo do crédito passou de R$
5.000 para R$ 10 mil.
Além do aumento do limite,
o CMN aprovou a fixação da
TAC (taxa de abertura do crédito) nas operações de microcrédito em 3% sobre valor do
empréstimos. Antes, a taxa
podia variar entre 2% e 4%.
Também foi aumentado de
R$ 5.000 para R$ 10 mil o limite do endividamento do
beneficiário do empréstimo,
sem contar os débitos com financiamentos habitacionais,
e de R$ 1.000 para R$ 3.000
o saldo médio da conta bancária (exceto simplificada) das
pessoas que têm direito aos
empréstimos da modalidade.
Com as alterações, o governo espera aumentar o volume
de empréstimos. Os bancos
podem emprestar até 2% do
valor que, por lei, devem recolher ao Banco Central em
microcrédito. No entanto,
nem todos fazem isso. Segundo o BC, podem ser emprestados R$ 1,6 bilhão. Porém, só
R$ 996 mil são usados.
Para o presidente da Acrefi
(Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), Érico
Ferreira, os baixos juros cobrados fazem com que as
operações não sejam lucrativas. Hoje, o juro do microcrédito para o trabalhador é de
2% ao mês e, para empreendedor, 4%. (Vinicius Konchinski)
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