Publicidade
Publicidade
Ministra critica conservadorismo do Congresso e alfineta Marina Silva
Publicidade
DENISE MENCHEN
DO RIO
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, criticou nesta sexta-feira o que classificou como "conservadorismo" do Congresso Nacional. Ela também alfinetou a ex-ministra Marina Silva, que tem tecido críticas à política ambiental do governo.
Leia mais no Especial Rio+20
Folha lança aplicativo sobre a Rio+20 para smartphone
Conte à Folha como sua vida é 'sustentável'
Greenpeace quer recolher 1,4 mi de assinaturas
Empresários discutem conciliar produção e ambiente
Plano da Petrobras aumenta investimento em energia suja
As declarações foram dadas durante encontro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Solar da Imperatriz, zona sul do Rio. Após ouvir especialistas reclamarem do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados, depois vetado parcialmente pela presidente Dilma Rousseff, a ministra disse que isso é fruto da democracia.
"Elejam os ambientalistas e nós talvez teremos um mundo um pouco mais sustentável. Elejam os mais conservadores e nós teremos isso que estamos vivendo hoje, uma predominância de uma visão muito mais conservadora em relação às questões de fronteira que foram rompidas há 20 anos", disse Teixeira.
Para a ministra, há no mundo "uma onda conservadora absurdamente expressiva", que ela atribuiu à ausência de líderes políticos. Ela também disse que, no caso do Brasil, "a sociedade está avançando mais largamente do que as instituições políticas estão preparadas para lidar".
Ainda referindo-se ao Código Florestal, a ministra afirmou que a sociedade "apontava para um lado, e o Congresso insistiu em ir para outro".
"A grande verdade é que, em algum momento, as forças conservadoras cresceram e estão postas aí para crescer em outros assuntos. Nós estamos segurando porque a sociedade está sinalizando que tem que segurar", disse.
No discurso, Teixeira também afirmou que, ao assumir o cargo, encontrou "trabalho para burro que estava incompleto". Ela também criticou a estrutura do ministério.
"Eu respeito o legado completamente, mas eu não posso ter no Ministério do Meio Ambiente cinco áreas que falam de florestas", disse, sem citar que áreas são essas.
Questionada pela reportagem se as declarações eram um recado para a ex-ministra Marina Silva, que tem criticado publicamente o governo por "retrocessos" na área ambiental, Teixeira negou, mas acabou dando uma alfinetada na antecessora. "Ela pode fazer as críticas. Eu não faço críticas; eu trabalho", respondeu.
+ CANAIS
- Acompanhe o blog Laboratório
- Acompanhe a página de Ciência no Facebook
- Acompanhe a Folha Ciência no Twitter
- Acompanhe a página da Folha no Facebook
- Acompanhe a Folha no Twitter
+ EM AMBIENTE
- Greenpeace quer recolher 1,4 mi de assinaturas
- Sociedade civil discute questões na Cúpula dos Povos
- Indústria pressiona e Rio engaveta redução de emissões
- Brasil assume hoje presidência da Rio+20 com desafios pela frente
- Empresários discutem meios de conciliar produção e ambiente
- Plano da Petrobras aumenta investimento em energia suja
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Rio de Janeiro se mantém em nível de desmatamento zero, diz ONG
- Divulgadas primeiras fotos dos corais da Amazônia
- Derretimento de geleira na Antártida pode elevar oceanos em até 2 metros
- Calcule a pegada ecológica dos seus deslocamentos
- Biólogo especialista em classificar espécies está ameaçado de extinção
+ Comentadas