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Bancos propõem que empresas divulguem consumo de recursos naturais
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LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
Em um futuro próximo, é provável que as empresas tenham que divugar em seus balanços financeiros o quanto de recursos naturais elas consumiram durante determinado período. Dependendo do consumo, a companhia teria de propor alguma compensação pelo uso intensivo de energia ou água, por exemplo.
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Ainda que esteja distante de se tornar realidade, essa é a intenção de 37 presidentes de bancos, fundos de investimento e companhias de seguros, que assinaram a Declaração do Capital Natural, que é um compromisso do setor financeiro com a sustentabilidade, apresentado no Fórum de Sustentabilidade Corporativa, evento da agenda da Rio+20.
A ideia é que o consumo das empresas seja visto como ativo ou passivo, dependendo de sua intensidade. A Declaração do Capital Natural é uma iniciativa do Pnuma (Progama das Nações Unidas Para o Meio Ambiente), da fundação GCP (Global Canopy Programme) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Entre as 37 signatárias da declaração, estão duas instituições brasileiras, a Caixa Econômica Federal e a Infraprev (Fundo de Pensão dos Funcionários da Infraero). Entre os signatários estão insituições menos conhecidas de Itália, França, Estados Unidos e México. Maiores detalhes do pacto podem ser acessados pelo site www.naturalcapitaldeclaration.org.
"É idéia é incorporar nos balanços das empresas o uso que ela faz dos recursos públicos. Isso é uma tendência que temos que começar a criar para que num futuro próximo as companhias venham, inclusive, a pagar pelo nível de utilização desses recursos. É uma contribuição do setor financeiro para com a sustentabilidade", afirmou Carlos Frederico Aires Duque, diretor superintendente do Infraprev.
No momento, as ideia de como implementar -- se será via governos ou se partirá da própria iniciativa privada -- ainda não estão definidas. No dia 20 de julho, as 37 intituições irão se reunir em Londres para desenvolver o modelo a ser proposto para outras empresas no mundo.
"A declaração pretende trazer a verdadeira riqueza do plano do plano invisível para o plano visível. O objetivo é mostrar o que as empresas consomem e fazer pender a balança da degradação ambiental para a da gestão sustentável das comunidades, empresas e países", afirmou Achim Steiner, diretor executivo do programa e sub-secretário geral do Pnuma.
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