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20/06/2012 - 08h19

Reunião de alto nível da Rio+20 começa esvaziada

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FERNANDO RODRIGUES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

A presidente Dilma Rousseff assume nesta quarta-feira (20) no Rio formalmente o comando da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Será uma cúpula com 190 países representados, mas esvaziada de chefes de Estado ou de governo da parte rica do planeta.

A Folha comparou quais dos 30 países mais ricos enviaram seus representantes principais em 1992 e quais estarão presentes hoje. O número é semelhante: 19 chefes de Estado ou de governo vieram à Eco-92. Para a Rio+20, há até agora 17 confirmações.

Mas quando se observa o PIB desses países, nota-se uma grande desproporção. Em 1992, quando se consideravam os 30 mais ricos, a soma dos PIBs dos que enviaram chefes de Estado e de governo à conferência equivalia 70% desse grupo. Hoje, o percentual cai para 44%.

Diferentemente de 1992, não enviaram seus representantes principais agora EUA, Alemanha, Reino Unido e Canadá, entre outros.

Uma contabilização bem precisa só poderá ser feita na próxima sexta-feira (22), último dia da Rio+20.

Sempre pode haver confirmações ou cancelamentos de última hora. Em 1992, o primeiro-ministro do Japão decidiu não vir ao Brasil na noite anterior.

A cúpula dos chefes de Estado vai durar três dias. Todos os representantes dos 190 países usarão a tribuna para falar.

O discurso de Dilma enfatizará o interesse do Brasil em avançar nas políticas para o ambiente --compensando um pouco o conteúdo comedido da declaração final. Sua chegada estava prevista para a madrugada de hoje.

 

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