Temer nega que extinção de reserva afetará áreas de preservação
O presidente Michel Temer negou, nesta quinta-feira (24), que a extinção da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados) tenha prejudicado áreas de preservação.
Em nota, o peemedebista afirmou que o fim da reserva de cobre, localizada na Amazônia, não afetará as unidades de conservação federais, onde não serão permitidas atividades de mineração.
"A Renca não é um paraíso, como querem fazer parecer, erroneamente, alguns. Hoje, infelizmente, territórios da Renca original estão submetidos à degradação provocada pelo garimpo clandestino de ouro, que, além de espoliar as riquezas nacionais, destrói a natureza e polui os cursos de água com mercúrio", ressaltou.
Segundo o presidente, empreendimentos que possam impactar áreas de conversação no Amapá e no Pará que são sujeitas a manejo terão de cumprir "exigências federais rigorosas para licenciamento específico".
"O compromisso do governo é com o soberano desenvolvimento sustentável da Amazônia, sempre conjugando preservação ambiental com geração de renda e emprego para as populações locais", disse.
A Renca foi criada em 1984, durante o regime militar. Dentro da reserva estão localizadas partes de três unidades de conservação de proteção integral, de quatro unidades de conservação de uso sustentável e de duas terras indígenas.
A mudança de status era sinalizada desde o final de março e começo de abril pelo Ministério de Minas e Energia e faz parte do "Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira".
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