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15/09/2010 - 15h12

Tempestades no Ártico vão ser menos frequentes, diz estudo

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DA FRANCE PRESSE

As breves, mas violentas tempestades no Ártico, conhecidas como baixas polares, provavelmente se tornarão muito menos frequentes à medida que se intensificar o aquecimento global, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica "Nature".

SXC
Tempestades no Ártico são ameaça para petroleiros e plataformas de petróleo, mas vão diminuir no futuro
Tempestades no Ártico são ameaça para petroleiros e plataformas de petróleo, mas vão diminuir no futuro

As baixas polares surgem em altas latitudes não congeladas no inverno ao norte do Atlântico e podem rapidamente se tornar uma séria ameaça para petroleiros e plataformas de petróleo. Com a redução da incidência, elas devem favorecer indústrias que atuam nesses setores.

Segundo climatologistas da Universidade de Reading, no Reino Unido, a média destas tempestades foi de 36 por temporada no século 20.

Por volta de 2100, esta proporção cairia para entre 17 e 23 por temporada, dependendo de contrações de gases causadores do efeito estufa no ar.

"A ocorrência, no futuro, mal corresponderia à metade", disse à AFP Matthias Zahn, do Centro de Ciências de Sistemas Ambientais, da universidade.

A simulação se baseou em três cenários de emissões de gases-estufa, usados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

A razão para a queda se explica por uma mudança na diferença de temperatura entre a superfície do oceano e a meia atmosfera.

É esta diferença que faz a baixa polar se desenvolver. Alterações nesta relação impedem a formação e a intensificação da tempestade, destacou o artigo.

Zahn disse que novos trabalhos estavam sendo desenvolvidos para simular as baixas polares ao norte do Pacífico.

 

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