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28/09/2010 - 12h21

Comitê do governo diz que falha humana precisa ser considerada em investigação da BP

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DA "NEW SCIENTIST"

Os encarregados pela investigação interna na BP (British Petroleum) se encontraram, pela primeira vez, com o comitê da Academia Nacional de Engenharia (NAE, na sigla em inglês), indicado pelo governo dos Estados Unidos para apurar as causas do maior acidente ambiental no país, que formou uma maré negra de petróleo no golfo do México.

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No encontro do último domingo, Najmedin Meshkati, da Universidade de Sourthern Califórnia, de Los Angeles, disse que a investigação de qualquer acidente de grandes proporções avalia erros humanos, o que não estaria sendo feito pela BP. O parecer do comitê deve ser concluído no próximo mês.

A companhia petrolífera divulgou um relatório, neste mês, em que cita várias falhas que originaram a explosão da plataforma Deepwater Horizon e o vazamento de óleo.

O chefe encarregado pela segurança e operações da BP que está conduzindo a investigação interna, Mark Bly, admitiu em uma apresentação da companhia que três ocorrências foram causadas por erro de avaliação humana.

O teste de pressão indicou, em mais de uma ocasião, que os equipamentos não estavam funcionavam como deveriam, mas o sinal não foi levado em conta por cerca de 40 minutos. Isso teria reduzido significativamente o tempo de reação dos funcionários.

O documento da BP indica ainda que outras operações ocorriam simultaneamente na plataforma, e que poderiam ter distraído os funcionários da BP. Meshkati, porém, lembrou que o texto não cita a origem da distração, como fadiga, longas jornadas de trabalho e falta de processos de segurança interna.

 

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