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22/10/2010 - 11h57

Países emergentes são criticados na cúpula da biodiversidade

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DA EFE

A falta de flexibilidade de alguns países emergentes foi criticada nesta sexta-feira na convenção da ONU sobre a biodiversidade realizada na cidade japonesa de Nagoia, informou a imprensa local.

A décima Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-10) pretende culminar em um plano estratégico para proteger a biodiversidade até 2020 e um protocolo sobre os benefícios compartilhados pelo uso dos recursos genéticos.

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"O cumprimento das metas para a preservação da biodiversidade está sendo utilizado (pelos países emergentes) como moeda de troca para obter concessões das nações desenvolvidas com relação aos recursos genéticos", disse hoje um negociador japonês à agência de notícias Kyodo.

Everett Kennedy Brown/Efe
COP-10, no Japão, pretende fechar encontro mundial com plano estratégico para proteger biodiversidade até 2020
COP-10, no Japão, pretende fechar encontro mundial com plano estratégico para proteger biodiversidade até 2020

Os interesses dos países emergentes nas discussões se focam nos recursos genéticos de plantas e micro-organismos e o acesso equitativo aos benefícios derivados de seu uso.

Alguns países como o Brasil, que tem uma grande riqueza de recursos genéticos, muitos deles dentro do território amazônico, pediram que os objetivos de conservação e o protocolo sejam adotados conjuntamente na COP-10, onde participam representantes de 193 países.

Para o diretor de biodiversidade da ONG WWF, Günter Mitlacher, as conversas não progrediram porque as posições dos países emergentes são tão firmes que não é possível negociar, segundo a Kyodo.

Nas discussões sobre a biodiversidade, os defensores das propostas mais ambiciosas, como a União Europeia e a Noruega, propuseram tornar 15% dos oceanos áreas de proteção ambiental.

Em um dos subcomitês para fixar as metas posteriores a 2010, o Brasil criticou o plano europeu por considerá-lo exagerado, enquanto a China pediu que a área de proteção seja reduzida a 6% dos oceanos, devido a limitações no financiamento.

Os países emergentes declararam que, para alcançar os objetivos propostos pela União Europeia e pela Noruega, a ajuda financeira atual deveria ser multiplicada por cem.

 

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