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10/11/2010 - 17h39

Condições extremas do Ártico dificultariam limpeza do mar em vazamentos como o da BP

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DA FRANCE PRESSE

Grandes companhias querem expandir a prospecção de petróleo no Ártico, mas os Estados Unidos não estão capacitados para lidar com vazamentos na região. É o que defende a organização ambientalista Pew Environment Group.

Segundo o grupo, as baixas temperaturas e o frágil ecossistema estão entre as condições que poderiam colocar em risco as operações de limpeza, essenciais em acidentes como no golfo do México, em abril deste ano.

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Atualmente, há quatro expedições de petróleo na costa do Alasca, no mar Beaufort, e mais duas a caminho.

Há outros pontos contra, enfatizam os ambientalistas. O equipamento de perfuração não seria adequado para lidar com a força dos ventos, que pode ser similar à dos furacões, e nem com a quantidade de blocos maciços de gelo.

A escuridão que predomina em determinados meses do ano e os vários quilômetros que separam o Alasca e os principais portos marítimos também são listados.

Morsas, focas, peixes e ursos polares que vivem no Ártico teriam sua alimentação e vivência comprometidas se houvesse um vazamento tóxico. Skimmers (equipamentos de limpeza) que retiram óleo da superfície da água também não poderiam ser adotados no Ártico e mesmo pequenos botes teriam dificuldade de navegar entre partes de gelo partido.

"O óleo não se dispersa com a mesma rapidez em águas geladas", explica o diretor do programa para o Ártico do grupo, Marilyn Heiman.

O Alasca é apontado pelo USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos, na sigla em inglês) como uma das maiores fontes de petróleo. Estima-se que o círculo ártico contém 90 bilhões de barris do combustível e uma grande fonte de gás natural para serem explorados.

Os EUA proibiram a prospecção de petróleo depois do vazamento da BP (British Petroleum), mas a moratória terminou no mês passado.

 

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