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Ambientalistas apostam em veto de Dilma ao Código Florestal
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Reunidos em um encontro nacional sobre a Mata Atlântica em Curitiba, no Paraná, ambientalistas e técnicos do Ministério do Meio Ambiente lamentaram a aprovação do novo Código Florestal, que começou na terça e avançou para a madrugada desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados.
O texto, que ainda deve passar pelo Senado e pela sanção da presidente Dilma Rousseff, consolida a manutenção de atividades agrícolas nas APPs (Área de Preservação Permanente), autoriza os Estados a participarem da regularização ambiental e deixa claro a anistia para os desmates ocorridos até junho de 2008.
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Os ambientalistas consideraram a votação uma "derrota" e um "retrocesso" e agora apostam todas as fichas no veto da presidente Dilma.
"Ela assumiu um compromisso de campanha. Disse que não era a favor da anistia, que não iria reduzir as APPs e a área de reserva legal. Vamos ver se vai cumprir", disse o coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica, Renato Cunha.
Para ele, o código que passou na Câmara foi "mais um código agrícola do que um código florestal".
O diretor do departamento de florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros, afirmou que ainda enxerga uma "perspectiva de mudança" do texto tanto no Senado quanto por meio da presidente.
"Não há por que assumir isso como derrota. O processo de discussão não se encerrou", declarou.
Ele também não vê problemas em prorrogar, pela terceira vez, o decreto que regulamenta a lei de crimes ambientais, que deve passar a valer em 11 de junho e estabelece autuações para proprietários que não estiverem em conformidade com a lei.
"Não há uma faca no pescoço dos produtores rurais; é dado um prazo de 180 dias para a regularização", disse.
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