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31/05/2011 - 16h13

Senador ligado a Marina será um dos relatores do Código Florestal

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MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O senador Jorge Viana (PT-AC) foi escolhido relator da reforma do Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Ligado a ex-ministra Marina Silva (PV) e aliado do Palácio do Planalto, Viana defendeu mudanças no texto aprovado pela Câmara, mas evitou polemizar em temas que enfrentam resistência especialmente dos agricultores.

A indicação do petista deve abrir uma nova frente de disputa com o PMDB, que não aceita que a última comissão a analisar a proposta seja a de Meio Ambiente, como defende o governo. O nome de Viana não foi bem recebido na bancada do PMDB, que reclama da aproximação com Marina.

Bruno Miranda/Folhapress
Senador Jorge Viana (PT-AC) defendeu mudanças no texto do Código Florestal aprovado pela Câmara no último dia 25
Senador Jorge Viana (PT-AC) defendeu mudanças no texto do Código Florestal aprovado pela Câmara no último dia 25

Os peemedebistas articulam a indicação de relatores das comissões de Constituição e Justiça e de Agricultura. O PMDB trabalha para que o texto seja fechado na Comissão de Agricultura. A tramitação do código no Senado ainda não foi decidida. A expectativa é que o texto aprovado pela Câmara seja entregue na quarta-feira aos senadores.

Questionado sobre a ligação com Marina e os ambientalistas, Viana adotou um discurso independente. Antes da indicação ser oficializada, Viana, Marina e o presidente da Comissão de Meio Ambiente Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), se reuniram com mais senadores da área ambiental para discutir o texto.

Viana disse que vai procurar costurar um acordo não só com os senadores, mas também com governo e a Câmara, tendo em vista que se o Senado alterar o texto, ele volta para análise dos deputados.

O futuro relator do código na Comissão do Meio Ambiente sinalizou com mudanças no pontos polêmicos, como a participação dos Estados na regularização ambiental e na medida que legaliza todas as atividades agrícolas em APPs (Áreas de Preservação Permanente), como várzeas e topos de morros, mantidas até julho de 2008 --a chamada anistia dos desmatadores.

Segundo ele, os Estados podem participar do processo de regularização ambiental, mas as regras gerais terão que ser definidas pelo governo federal. Em relação à anistia, Viana disse que poderá aproveitar "alguma coisa" desse tema da forma como saiu da Câmara, mas não precisou o que seria.

 

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