Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/11/2010 - 09h34

Médicos britânicos tratam vítima de derrame com células-tronco

DA BBC BRASIL

Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame, como parte de um estudo para descobrir um novo tratamento para a doença.

O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook

Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.

O objetivo do teste inédito é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes.

Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos.

Os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se o estado de saúde deles melhorou.

O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina no Reino Unido e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.

PRIMEIROS PASSOS

O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas.

"Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.

O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos.

Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.

Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.

+ Livraria

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página