Publicidade
Publicidade
Australiana sobrevive a pacto suicida com irmã em centro de tiro nos EUA
DA BBC BRASIL
Uma mulher australiana de 29 anos cuja irmã gêmea morreu com um tiro na cabeça à queima-roupa na segunda-feira nos Estados Unidos declarou que as duas haviam feito um pacto suicida que não deu certo.
Segundo a polícia do Estado do Colorado, as duas irmãs atiraram em si mesmas durante uma visita a um clube de tiro, mas uma delas sobreviveu, apesar de gravemente ferida.
Pistas coletadas no local e imagens do sistema de vigilância do Family Shooting Center, no sudoeste de Denver, comprovariam a tese de que se trata realmente de "um suicídio e de uma tentativa de suicídio".
As imagens mostrariam as irmãs colocando pistolas calibre 22 alugadas contra as próprias cabeças e disparando. Uma delas morreu no local. A outra permanece internada em estado grave, mas estável.
O incidente foi o sétimo suicídio com armas alugadas em centros de tiro neste ano nos Estados Unidos, e o terceiro no Family Shooting Center de Denver desde 2004.
Segundo o jornal local "The Denver Post", a polícia ainda não sabe os motivos que levaram ao pacto entre as irmãs.
"Perguntamos isso várias vezes (à irmã sobrevivente), mas a cada vez ela se negou a responder", disse ao jornal o capitão Louie Perea, do condado de Arapahoe. "Obviamente, não podemos forçá-la a falar", afirmou.
MASSACRE
A rede de TV Fox, que teve acesso ao mandado de buscas dos pertences das duas no quarto de hotel que elas ocupavam em Denver, relatou uma possível ligação entre o pacto suicida e o massacre de 1999 na escola Columbine, no Colorado.
Segundo Perea, a ligação consistiria apenas de uma fotocópia da capa de uma revista Time mostrando os estudantes Dylan Klebold e Eric Harris, que se suicidaram após matar 12 estudantes e um professor na escola Columbine.
Segundo o policial, em seu depoimento a gêmea sobrevivente negou qualquer interesse pelo caso ou ligações entre o pacto suicida e o massacre.
"Não encontramos (nas buscas) qualquer arma, munições, diagramas ou qualquer outra coisa que indicasse que elas tinham planos de atingir outras pessoas", afirmou Perea.
Segundo o jornal australiano "The Age", as duas gêmeas, que não têm outros irmãos, são de uma família de classe média-alta de Melbourne e viajavam com frequência aos Estados Unidos, onde têm parentes.
Uma das irmãs havia chegado ao país em agosto, e a outra, em setembro. Elas estavam no Colorado havia cinco semanas.
Os nomes das gêmeas não foram divulgados pela polícia, que ainda aguarda a identificação formal das duas.
+ Notícias em Mundo
- Fidel Castro diz que delegou atribuições como chefe do Partido Comunista em Cuba
- Deputado argentino agredido com tapa vira sucesso no YouTube e jogo na internet
- Unesco pede proteção à luta no óleo e outros patrimônios "impalpáveis"; veja lista
- Pentágono contraria Cameron e diz que 2014 é meta, e não prazo para sair do Afeganistão
+ Livraria
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice