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UE pede aumento no Orçamento, apesar de crise no bloco
DA BBC BRASIL
A União Europeia pode aumentar seu Orçamento em 5% nos próximos anos, caso seja aprovada uma polêmica proposta revelada por seu braço executivo, a Comissão Europeia.
A proposta, válida para o período de 2014 a 2020, prevê mais gastos para a estrutura do bloco europeu, apesar dos pedidos, feitos aos países-membros da UE, para que seus governos cortem despesas para conter suas dívidas públicas.
A Comissão também quer revisar os descontos nos pagamentos ao bloco obtidos por países como o Reino Unido.
Horas depois de a proposta ser divulgada, o governo britânico classificou-a como "não realista".
"O Reino Unido e os outros maiores pagadores da UE deixaram claro em dezembro que o orçamento do bloco deveria ser congelado, e vamos manter isso", disse um porta voz do governo britânico.
"O bloco tem de passar pelas mesmas medidas difíceis tomadas pelos governos da Europa para combater déficits públicos. Isso se traduz em um orçamento restrito para a UE, focado nas coisas que farão nossas economias crescer."
Os gastos da União Europeia são negociados em ciclos de sete anos, e os planos da Comissão estipulam um orçamento de 1 trilhão de euros entre 2014 e 2020.
As negociações sobre esse montante deverão se estender até o ano que vem.
De acordo com o plano apresentado nesta quarta-feira, cerca de 376 milhões de euros seriam injetados em áreas subdesenvolvidas da UE; outros 372 bilhões de euros se destinariam a estímulos para os agricultores regionais.
"Esta é uma proposta séria, de credibilidade, e dizer 'não' a algo apresentado poucas horas antes não é nem sério, nem crível", disse o presidente da Comissão, José Manuel Barroso, em reação ao comentário britânico.
ABATIMENTOS
O Reino Unido tem se beneficiado há mais de 25 anos de abatimentos de seus pagamentos ao bloco. Barroso disse que "chegou a hora de reformar o sistema de abatimentos".
Além de elevar seu orçamento, a Comissão almeja mudar a forma como a UE recebe seu dinheiro --atualmente isso ocorre por meio de um imposto (VAT) aplicado nos países europeus e por taxas cobradas sobre transações financeiras.
Ao mesmo tempo, correspondentes da BBC relatam que o ceticismo a respeito do bloco europeu tem crescido entre os países-membros, diante dos custosos pacotes de resgate dados a países da zona do euro (Grécia, Portugal e Irlanda), ainda que esses pacotes não tenham sido financiados através do orçamento da UE.
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