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24/09/2010 - 15h28

SP confirma reação à vacina da raiva em animais e mantém imunização suspensa

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DE SÃO PAULO

Investigação realizada pela Coordenadoria de Controle de Doenças e pelo Instituto Pasteur, em parceria com os municípios, constatou que a vacina usada neste ano na campanha contra a raiva foi a responsável por reações acima do esperado entre cães e gatos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria Estadual da Saúde, que manteve a recomendação para que as cidades mantenham suspensa a campanha de imunização.

Governo federal confirma reações à vacina da raiva
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A medida vale por tempo indeterminado, até que o governo federal decida se é necessária a substituição dos lotes encaminhados a São Paulo ou mesmo do produto. A secretaria recomendou a suspensão da campanha de vacinação contra raiva animal logo após os primeiros registros de reações.

Entre os dias 13 de agosto e 21 de setembro foram notificados 3.424 casos de reações em cães e gatos vacinados no Estado. Do total, 890 (26%) foram considerados graves, conforme critérios de classificação estabelecidos pelo Ministério da Saúde, informou a secretaria. A maioria --717-- foram em gatos.

Reportagem da Folha publicada no último dia 7 mostra que uma nota técnica do Ministério da Saúde confirmou o alto índice de complicações em animais vacinados contra a raiva no Estado de São Paulo. O material, divulgado a profissionais do setor e obtido pela reportagem, diz que o lote n.º 59/10 foi o único usado em São Paulo e Guarulhos, onde os casos de reações adversas se concentram.

Em 2009, 53 reações foram registradas, uma incidência de 0,05 casos a cada mil doses.

DOSES

De acordo com a secretaria, em São Paulo, foram distribuídos neste ano dois lotes da vacina Raipet-Biovet, adquirida pelo Ministério da Saúde: os de nº. 59/2010 e 139/2010. Do total de cidades paulistas, 77,5% receberam apenas o lote 59/2010 --distribuído, inclusive, nos municípios de São Paulo e de Guarulhos, responsáveis por 67% das notificações.

Laudos feitos em 15 animais mortos após a vacinação aponta que cinco deles tiveram hemorragias digestivas; dois também tiveram problemas no aparelho digestivo, sem confirmação de sangramento. Os demais apresentaram problemas como choque hipovolêmico e broncopneumonia.

Dois laudos apontaram a causa da morte como indeterminada. Os laudos foram elaborados pela Universidade de São Paulo, a pedido da Secretaria da Saúde.

Em nota, a pasta informou que os resultados já foram encaminhados ao ministérios da Saúde e da Agricultura.

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