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25/10/2010 - 19h45

Bichos 'congelados' em âmbar ajudam a contar história da Índia

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REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA

Insetos preservados nos mínimos detalhes em âmbar, encontrados em Gujarat, oeste da Índia, ajudam a mostrar que o subcontinente indiano, no passado remoto, foi menos isolado do que se acreditava anteriormente.

Com cerca de 50 milhões de anos, o âmbar (grosso modo, seiva petrificada de árvores) é famoso pela capacidade de impedir a deterioração dos restos orgânicos que recobre, propriedade que foi explorada até na ficção pelos filmes da série "Parque dos Dinossauros". No caso, a equipe liderada por Jes Rust, da Universidade de Bonn, na Alemanha, conseguiu isolar mais de 100 espécies do interior das formações de âmbar de Gujarat, e encontrou associações surpreendentes entre os bichos indianos e os de outros continentes.

Divulgação
Formiga preservada em âmbar indiano
Formiga preservada em âmbar indiano

Acontece que, para muitos pesquisadores, a Índia teria passado cerca de 100 milhões de anos de isolamento, após se separar do supercontinente conhecido como Gondwana, do qual também fazia parte a América do Sul. O isolamento só teria terminado há 50 milhões de anos, quando a ilha-continente indiana trombou com a Ásia.

No entanto, as espécies achadas no âmbar têm parentesco, por exemplo, com as do norte da Europa na mesma época, indicando que, na época em que houve o choque da Índia com a Ásia, já teriam acontecido outros contatos com continentes, quebrando o isolamento indiano. A pesquisa está na revista científica "PNAS".

 

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