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26/01/2011 - 11h15

"Big Brother" de voo a Marte está chegando a seu "destino"

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LUIZ GUSTAVO CRISTINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A chegada do homem a Marte pode ainda ser um sonho distante, mas cientistas russos tentam dar os primeiros passos para transformar a viagem em realidade.

Em Moscou, uma cápsula com seis "tripulantes", que pretende simular uma jornada ao planeta vermelho, está atualmente se preparando para o "pouso", previsto para 12 de fevereiro.

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A equipe está em isolamento desde 3 de junho de 2010. A previsão de duração da "viagem de retorno à Terra" é de 240 dias.

O experimento, de nome Mars-500, é realizado pelo Instituto de Problemas Médico-Biológicos russo e pela Agência Espacial Europeia.

Com o objetivo de determinar se o isolamento e a alimentação especial provocam alterações psicológicas, hormonais ou imunológicas dos astronautas, são realizados, regularmente, exames de sangue, saliva e urina.

A equipe é composta por três russos, um chinês, um francês e um colombiano naturalizado italiano.

Os pesquisadores acreditam que o experimento ajudará a determinar o perfil psicológico mais adequado --ou, talvez, resistente-- à viagem a Marte.

É importante ressaltar que a experiência passa longe de simular as reais condições de viagem a Marte. A gravidade, por exemplo, continua sendo a da Terra, ou seja, a tripulação não sente mudança alguma em seu peso.

E, como observaram internautas mais críticos no blog oficial do Mars-500, o revestimento da cápsula que abriga os astronautas é de madeira.

###CRÉDITO###

A alimentação dos tripulantes, por sua vez, é bem controlada, não sendo permitido que eles comam mais ou menos que a cota diária.

Embora tenham acesso à internet, há um atraso na transmissão das mensagens, assim como haveria no espaço. Ele varia entre 8 e 736 segundos, dependendo da "localização" do módulo.

BIG BROTHER

As condições do experimento têm grande semelhança com o "reality show": um grupo de pessoas isoladas em um ambiente fechado e observadas por terceiros.

Os confinados na Rússia também enviam mensagens de texto para que a "equipe de solo" atualize seus status em redes sociais.

O italiano Diego Urbina, por exemplo, atualiza seu perfil no Twitter com frequência para postar novidades.

Os participantes podem desistir do confinamento quando quiserem, mas os que resistirem levam a bagatela de US$ 110 mil (cerca de R$ 184 mil). Não é R$ 1,5 milhão, mas, até agora, o valor garantiu a permanência de todos os confinados.

Com agências de notícias

 

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