Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/07/2011 - 10h17

Tecnologia torna genoma de US$ 1.000 possível, diz empresa

Publicidade

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

Uma empresa americana acaba de detalhar, nas páginas de uma das maiores revistas científicas do mundo, sua aposta tecnológica para reduzir a apenas US$ 1.000 o preço de ler os 3 bilhões de "letras" do genoma humano.

"O genoma de US$ 1.000 não apenas é inevitável como é só o começo", disse à Folha o criador da nova tecnologia, Jonathan Rothberg, da Ion Torrent, subsidiária da Life Technologies que fica no Estado de Connecticut (Costa Leste dos EUA).

Especialistas veem técnica com empolgação e cautela

"No ritmo de desenvolvimento atual da Ion, vamos atingir o genoma de US$ 1.000 em 2013 e continuaremos a fazer o custo cair nos anos seguintes", afirma.

Para mostrar que não estão brincando, os pesquisadores da empresa escolheram como "cobaia" ninguém menos que Gordon Moore, 82, fundador da fabricante de chips Intel.

Ele é autor do postulado segundo o qual a capacidade de processamento dos computadores dobra a cada dois anos, em média.

A decisão de ler o genoma completo de Moore é simbólica porque, para a equipe da Ion Torrent, a chamada lei de Moore também vai começar a valer para os leitores de DNA, cada vez mais potentes.

Além disso, a tecnologia usada nos novos aparelhos é quase idêntica à de qualquer computador ou smartphone da atualidade. Não depende da decifração das "letras" químicas do DNA usando luz, que torna o processo mais trabalhoso e caro com os aparelhos mais comuns hoje.

"O Dr. Moore concordou em nos ajudar porque quer que as pessoas se sintam confortáveis com a tecnologia", diz Rothberg. Versões menos potentes da máquina da Ion Torrent já estão à venda.

Editoria de arte/folhapress
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página