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andré barcinski

 

29/08/2012 - 03h33

De noite... eu rondo a cidade...

São duas da manhã e bateu aquela fome miserável, um desejo irresistível de traçar uma feijoada ou uma bisteca gigante. E agora?

São Paulo oferece muitas opções para famintos notívagos, além das tradicionais hamburguerias e padarias 24 horas da cidade.

Alguns salvadores das madrugadas já viraram clássicos paulistanos, como o Sujinho, que continua oferecendo sua famosa bisteca madrugada adentro, ou o Boi na Brasa (r. Marquês de Itu, 188, Centro, tel. 0/xx/11/3222-9479), outro ponto conhecido por quem aprecia refeição farta em horário "alternativo".

Famosos também são o Estadão (viaduto Nove de Julho, 193, Centro, tel. 0/xx/11/3257-7121), um dos poucos lugares onde você pode bater uma feijoada às 4h (quartas e sábados), e o Souza (av. Pompeia, 1.115, Pompeia, tel. 0/xx/11 /3875-4726), conhecido mata-fome da região, que funciona a noite toda e serve bons filés e pratos feitos.

Menos conhecido, porém tão bom quanto, é o Aliados (av. Rio Branco, 492, Centro, tel. 0/xx/11/3221-4860), que fica aberto até 3h e serve um contrafilé na brasa que faz a alegria da moçada que rala de madrugada no Mercado Municipal.

Quem gosta de comida nordestina pode ir ao Do Sertão (r. Santo Antônio, 1.184, Bela Vista, tel. 0/xx/11/3107-0884). Além de pratos tradicionais dessa cozinha, como carne de sol acebolada com mandioca frita, o restaurante oferece boas opções de pratos de peixe, como a crocante corvina frita e a isca de panga (espécie de peixe) servida com baião de dois e purê de mandioca. Fica aberto até 4h da manhã.

Agora, caso você se pegue no meio da madrugada com uma vontade louca de traçar um bobó de camarão ou uma dobradinha, pode correr até o Dono da Noite (av. Gustavo Adolfo, 1.006, Vila Gustavo, tel. 0/xx/11/2951-9812), que serve comida nordestina de primeira e funciona até 5h da manhã.

E o nome do lugar - Dono da Noite - não poderia ser mais adequado: depois de um revigorante caldo de sururu, sua noite realmente acabou.

andré barcinski

André Barcinski é crítico da "Ilustrada" e diretor e produtor do programa "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", no Canal Brasil. Escreve às quartas, a cada duas semanas, na versão impressa do caderno "Comida".

 

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