Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. É professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.
Talento individual não é sinônimo de sucesso
No futebol ou na vida corporativa, talento nunca foi sinônimo de sucesso. Sem um bom time, um profissional talentoso não elabora e executa projetos. É necessário capacitação e trabalho em grupo para que o profissional não só vença os primeiros jogos do campeonato, mas seja, de fato, "campeão".
Formar uma boa equipe é o foco de todo gestor. No entanto, essa é uma função difícil, uma vez que é necessário integrar diferentes personalidades em torno de um único foco: o da empresa.
Vimos na semi-final da Copa que o Brasil perdeu de 7 a 1 por conta da falta de entrosamento de sua equipe –dizem que os jogadores nunca treinaram juntos antes e não foram preparados para jogar sem o camisa 10. O mesmo ocorre nas empresas. Projetos são perdidos ou mal executados quando a equipe não se entende direito ou simplesmente não sabe trabalhar junta.
Cabe ao gestor entender que hoje, mais do que nunca, um bom time faz a diferença. E essa mudança no perfil das empresas –que aprenderam a valorizar o todo, em detrimento de alguns– pode ser vista nos próprios anúncios de emprego: "Contrata-se profissional que saiba trabalhar bem em equipe".
Atualmente, é mais valorizado um profissional que tenha facilidade em integrar-se no novo time, do que dois com currículos invejáveis. Lembre-se disso quando participar de um processo seletivo. Afinal, se o Brasil não foi campeão com o Neymar, você dificilmente atingirá o sucesso profissional sozinho.
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