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cida santos
O timão do Osasco e o Sul-americano
Não tem nem graça o Sul-americano de Clubes de Vôlei. O roteiro todo mundo já sabe: o Osasco, o atual campeão da Superliga, vai ganhar fácil os quatro jogos e conquistar o título em casa. Na primeira rodada, já passou pelo Club Deportivo Venezuela, do Paraguai, por 3 sets a 0. Bastar dar uma olhadinha nas parciais para perceber a diferença técnica entre os dois times: 25/11, 25/6 e 25/10. O jogo durou só 51 minutos. Os adversários aqui do continente são bem fraquinhos.
Os outros dois participantes são o Universidad Católica, da Bolívia, e o Boca Juniors, da Argentina, o melhor dos três estrangeiros. O legal desse torneio é que vale uma vaga para o Mundial de Clubes.
Para tornar o Sul-americano mais fácil ainda, o Osasco está com um timão. A equipe titular tem cinco campeãs olímpicas. É praticamente uma seleção brasileira com a levantadora Fabíola e a oposto Sheilla; as ponteiras Jaqueline e Fernanda Garay; as centrais Thaísa e Adenízia; e a líbero Camila Brait.
O jogo contra as paraguaias marcou a estreia da Sheilla. Ela só atuou no primeiro set. Não tinha porque forçar mais a atacante, que está em início de preparação, com dores musculares e com problemas no joelho. Sheila marcou cinco pontos e foi substituída no segundo set pela Ivna, a maior pontuadora da partida com 12 pontos.
O torneio é tão tranquilo que o Osasco pode até se dar o luxo de deixar a Jaqueline no banco, revezar as outras jogadoras em quadra e ser dirigido pelo auxiliar Jefferson Arosti. O técnico do time, Luizomar de Moura, está comandando a seleção brasileira feminina juvenil na Copa Pan-americana sub-23, em Lima, no Peru.
O regulamento do Sul-americano é simples. Os quatro participantes se enfrentam. Quem tiver a melhor campanha, fica com o título. Nesta quarta-feira, o Osasco pega o Universidad Católica e quinta-feira, na última rodada, enfrenta o Boca Juniors, que também está invicto. As argentinas venceram as bolivianas por 3 sets a 0 (25/9, 25/12 e 25/10).
Se no Sul-americano o Osasco não tem adversários, na Superliga a disputa será bem mais equilibrada. O Rio, o mais tradicional rival do atual campeão brasileiro, confirmou a contratação de um grande reforço: a ponteira americana Logan Tom, de 31 anos. Ela joga muita bola. É uma jogadora completa: tem bom fundo de quadra, bom saque e também um ataque bem eficiente. Ela será a segunda estrangeira da equipe carioca. A outra contratada é a oposto canadense Sarah Pavan. As duas ocupam as vagas deixadas pela Sheilla e pela Mari, que se transferiu para o Fenerbahce, da Turquia. O Rio, do técnico Bernardinho, também terá a levantadora Fofão. Vai dar muito trabalho.
Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.
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