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cida santos

 

21/09/2012 - 10h11

Grand Prix mais fraco e eleições

As principais forças do vôlei europeu estão fora do Grand Prix em 2013. Uma pena. O torneio vai ficar bem mais fraco sem Rússia, Itália, Turquia e Alemanha. As vagas ficaram com Polônia, República Tcheca, Bulgária, Sérvia e Holanda. O Brasil e os Estados Unidos são os dois grandes favoritos do Grand Prix, que já tem 15 equipes definidas. Só falta saber quem será o representante africano.

A ausência dos principais times europeus tem motivos fora da quadra. A Confederação Europeia de Vôlei (CEV) indicou as duas primeiras colocadas da Liga da Europa: República Tcheca e Bulgária. A ideia era fazer uma seletiva neste mês para definir os outros dois times do continente. Só que por falta de calendário e um interessado em organizar o torneio, a CEV decidiu indicar os outros dois mais bem classificados da Liga Europeia: Sérvia e Holanda. Já a Polônia, assim como o Brasil e Japão, recebeu convite, o wild card, para disputar o Grand Prix.

As outras seleções que vão participar do Grand Prix são: Cuba, República Dominicana, Porto Rico, China, Tailândia e Cazaquistão.

Já as eleições para indicar o novo presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) serão nesta sexta-feira. Um dos candidatos é o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça. Os outros dois são Doug Beal, presidente da Federação dos Estados Unidos e técnico campeão olímpico em 84 com a seleção masculina americana, e o zebrão Chris Schacht, líder da Federação Australiana.

É a primeira vez que a eleição da FIVB tem mais de um candidato. Desde a sua fundação, em 1947, a entidade só teve três presidentes. Dois deles com mandatos muito longos. Paul Libaud, ficou no cargo por 37 anos. Só saiu em 1984. O segundo, o mexicano Ruben Acosta, só foi largar o poder em 2008, 24 anos depois. O chinês Jizhong Wei foi uma honrosa exceção. Ficou quatro anos no cargo.

Ary Graça está na maior campanha: é o favorito para ganhar a eleição. A FIVB tem 220 federações filiadas. São os representantes dessas federações que votam. A votação é secreta. A apuração será nesta sexta-feira e o novo presidente já assume o cargo logo depois de anunciado o nome do vencedor. O mandato é por quatro anos e a reeleição é permitida. Não há limites de quantas vezes o mesmo candidato pode ser eleito, basta dar uma olhada nos intermináveis mandatos dos dois primeiros presidentes. A única restrição é o limite de 75 anos de idade.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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