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cida santos

 

29/09/2012 - 11h23

Os técnicos da seleção

DE SÃO PAULO

Complicou. Vai ser mais difícil do que era esperada a continuação do técnico José Roberto Guimarães no comando da seleção feminina brasileira. Uma pena. Em entrevista ao canal Sportv, Ary Graça, que acumula agora os cargos de presidente da Federação Internacional e Brasileira de Vôlei, disse que a partir de 2013 quer que os técnicos das seleções principais sejam exclusivos. Zé Roberto teria que deixar o projeto que acabou de assumir em Campinas.

Ary Graça quer que os técnicos das seleções principais sejam responsáveis também pelas categorias de base. A ideia é que com esse projeto, os técnicos tenham, no mínimo, 25 a 26 jogadores à disposição para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Nos últimos doze anos, por exemplo, Zé Roberto sempre esteve ligado a um clube e conciliou bem essa tarefa com a seleção. Comandou o Osasco, a Unisul, o Pesaro (Itália) e o Fenerbahce (Turquia). Nesse período, foi bicampeão olímpico em 2008 e 2012. Em entrevistas recentes, Zé Roberto falou que a questão da exclusividade seria fundamental na decisão de permanecer ou não na seleção.

Com Bernardinho, parece que as negociações estão mais bem encaminhadas. Ary Graça disse que com o técnico da seleção masculina "a coisa já está combinada desde antes das Olimpíadas". Na próxima temporada, Bernardinho terá que deixar o Rio de Janeiro, que montou um timão. Contratou a levantadora Fofão, a oposto canadense Sarah Pavan, campeã e maior pontuadora do último Campeonato Italiano, e a americana Logan Tom, uma das craques do vôlei mundial. Ela vai se apresentar nesta segunda-feira no Rio.

cida santos

Cida Santos é jornalista e uma das autoras do livro "Vitória", que narra a trajetória da seleção masculina de vôlei, campeã olímpica em 1992. Escreve de segunda a sexta no site.

 

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