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eduardo sodré

 

11/11/2012 - 07h00

A vez da segurança

DE SÃO PAULO

Após o estímulo à redução de consumo, virá o incentivo à segurança. O governo prepara um programa cujo objetivo é tornar os carros produzidos no Brasil adequados a normas internacionais que buscam reduzir as mortes em acidentes de trânsito.

Não se trata apenas da obrigatoriedade de airbags ou de freios ABS. O projeto contemplará mudanças no padrão construtivo dos carros nacionais. A prova final será o temido "crash test", responsável pelo sucesso --e também pelo fracasso-- de muitos veículos mundo afora.

Todos os fabricantes submetem seus carros a simulações controladas de colisão. Sem essas avaliações, a segurança veicular não teria progredido tanto. Porém, são as regras de cada país que determinam o quão seguros serão os modelos que irão às ruas.

Os automóveis produzidos no Brasil seguem normas menos rígidas em comparação aos Estados Unidos e à Europa.

Hoje, os resultados de testes de impacto realizados no exterior são aceitos para homologação de produtos que serão feitos no país.

Contudo, um automóvel nacional pode ter diferenças significativas quando comparado a um carro do mesmo modelo fabricado na Alemanha, por exemplo. Podem ocorrer variações no tipo de aço utilizado, na disposição dos equipamentos na cabine e na forma como a carroceria absorve o impacto.

Já veículos que são produzidos apenas no Brasil têm apresentado resultados insatisfatórios nos "crash tests" promovidos pelo Latin NCAP (Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina) em parceria com a Proteste (associação de consumidores). O resultado dos últimos ensaios de colisão serão revelados nesta terça-feira.

As normas que estão em estudo pelo governo deverão seguir modelo semelhante ao do Inovar Auto, que estimula a competitividade. O plano ainda não tem data para ser anunciado, mas chegará em boa hora.

eduardo sodré

Eduardo Sodré é editor-adjunto do caderno 'Veículos'. Carioca com passagens pelos principais jornais do Rio, cobre o setor automotivo desde 1999. Escreve aos domingos, a cada duas semanas.

 

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