Ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
A discriminação odiosa de Joaquim Barbosa
Não tenho propensão a embarcar em causas corporativistas.
Nesse caso, passou dos limites - e quem passou dos limites foi o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Ele quer expulsar do STF, onde atua desde 2000, uma funcionária de carreira e devidamente concursada, sem nenhuma mácula em sua biografia, por um motivo: ela é casada com um jornalista (Felipe Recondo, do "Estado de S.Paulo") e está lotada no gabinete do ministro Ricardo Lewandoswski.
A acusação: esse grau de parentesco ajudaria o repórter a ter informações privilegiadas.
Ou seja, a mulher, que já no STF está desde 2000, é punida pela atividade profissional do marido. Beleza de justiça.
Fico pensando se não influiu no ataque de Barbosa um fato em especial. O repórter ganhou um prêmio Esso por sua reportagem sobre salários no Judiciário.
Certa vez Barbosa chamou-o de "palhaço" e o mandou "chafurdar no lixo".
Com todo respeito à atuação de Barbosa no caso do mensalão, difícil não ter a suspeita de que ele, buscando atingir o marido, atirou na mulher.
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade