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gilberto dimenstein

 

04/10/2010 - 07h44

Segundo turno é bom até para Dilma

A oposição tentou pregar em Dilma a imagem de um boneco ventríloquo de Lula. Se ela for eleita, podem apostar que, apesar de estar atenta ao ex-presidente (até por falta de opção), vai tentar imprimir marcar própria, afinal tem um temperamento forte. Mas a verdade é que ela é uma opção pessoal do presidente e as pessoas têm uma sensação (correta) de que a conhecem pouco. Por isso, o segundo turno é bom para todos. E também para Dilma.

Num país com baixa formação política e deficiências educacionais (vejam a vitória de Tiririca), o segundo turno é uma chance de expor com mais detalhamento as ideias, aumentar os confrontos, extrair mais tendências, expor fragilidades --e, claro, fortalezas. Fica menos fácil se esconder nas regras que engessam tanto os debates, impedindo o confronto.

Ganha o eleitor com a maior transparência. Ganha o candidato que, eleito com mais apoios, chega ao poder com maior legitimidade.

gilberto dimenstein

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.

 

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