Começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Considera sua coluna um telejornal humorístico. Escreve de terça a domingo.
Socorro! Vou votar no Peidão!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! A disputa não tá acirrada, tá acirrose! Mata o fígado!
Mulheres à beira de um ataque de nervos! Dilma e Marina, a rinha continua.
Elas parecem aquelas vizinhas que ficam batendo boca no muro: "Sua porca". "Melhor porca que corna." "Meu macarrão com ovo é melhor." "Sua crente chata cara de ET." "Cala boca, boneco do Chucky." Rarará!
E o problema da Dilma é a rejeição. Ela tem mais rejeitor que eleitor. "Ah, eu sou rejeitor da Dilma." Rarará!
E a Marina muda tanto de ideia que ia deixar o atendente do Spoleto louco: "Ervilha?". "Não, pimentão." "Pimentão?" "Não, não, ervilha!" Rarará!
E essa mania de fazer selfie com candidato? Se me virem fazendo selfie com a Dilma, chama a polícia que é briga.
Se me virem fazendo selfie com o Aécio, chama a polícia que é sequestro. Se me virem fazendo selfie com a Marina, chama o Ibama.
E fazendo selfie com o Levy Fidelix ou Eymael, chama o médico que é Alzheimer.
E selfie com o Maluf, chama a Interpol que é saidinha de banco. Rarará. E selfie com o Eduardo Jorge, é que eu fumei um! Rarará!
Hilário Eleitoral! A Turma da Tarja Preta!
Como é que um só deputado promete lutar por saúde, educação, segurança e transporte? É tipo pizzaria e churrascaria com rodízio japonês.
E aí apareceu outro: "Sou defensor da família brasileira". Defensor de uma única família brasileira. A dele! E como se defende a família brasileira? Monta uma empresa de segurança? Rarará!
E acho que vou votar neste candidato de Nossa Senhora do Socorro, Sergipe: PEIDÃO. Esse deve lutar pelo pum noturno! Já imaginou encontrar o Peidão no elevador? Pior, ele é motorista de ônibus.
E esta aqui de Brasília: MC Bandida. Oba! Assumida! Bandidos todos são, só não são MCs!
E este aqui direto da Bahia: Eu Te Amo. Mas a recíproca não é verdadeira. Chantagem emocional!
E tem um amigo que ainda vota no Maluf por três motivos: rouba, mas faz; mente, mas não convence; e é culpado, mas ninguém prova. Rarará!
A situação tá psicodélica.
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Livraria da Folha
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