Começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Considera sua coluna um telejornal humorístico. Escreve de terça a domingo.
Dólar sobe! Miami fica mais longe!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Sabe o que o dólar falou pro real? Valeu! Rarará!
O dólar sobe e Miami fica mais longe! Toda vez que o dólar sobe, Miami fica mais longe! Rarará!
E uma amiga minha apelidou o pingolim do marido dela de dólar: só assim sobe!
Ela grita "Dólar! Dólar!" e o pingolim sobe! Rarará!
E a Fátima Bernardes querendo ensinar etiqueta em blocos de Carnaval. É a gourmetização da folia. No Carnaval, a zoeira é livre!
Como disse um amigo meu: "No Carnaval, a etiqueta é não ter etiqueta, o negócio é pegar herpes". Carnaval é pra pegar herpes! Rarará!
E como disse aquele jornalista baiano: "Transar com uma mulher só é trair todas as outras".
A filosofia da galinhagem de Carnaval! Rarará!
E o Cerveró vai passar o Carnaval fantasiado de piratobras!
E a Granda Chefa Toura Sentada Dilma vai fazer três coisas pra recuperar a popularidade: estender o Carnaval até outubro de 2018, a volta da tomada de dois pinos e liberar a máscara do Cerveró! Oba!
E o Acre fez um bloco em homenagem a Dilma: "Unidos e Fudidos". Rarará!
E aqui em São Paulo, corrupção é "cartel" e racionamento é "crise hídrica".
E se a Petrobras fosse dos tucanos, as manchete iriam ser assim: "Suposto cartel numa suposta estatal beneficia supostos parlamentares". Rarará!
E o Alckmin inventou a semana de seis dias: quatro dias sem água e dois com água.
E no sétimo a gente faz o quê? Entrega a Deus! Rarará!
Vai descansar e tomar banho na casa dele! Rarará!
É mole? É mole, mas sobe!
E os blocos? Adoro os blocos! Direto de BH: "Mamãe, Virei Bicha".
Aquele que espera o Carnaval pra contar. A mãe na varanda e ele no meio da multidão:"Mamãe, Virei Bicha". E a mãe: "Desde o ano passado". Rarará.
E direto do Recife: "Metido a Corno". Olha, eu já vi metido a besta, metido a rico, mas metido a corno nunca vi! Metido a corno só no Recife! Rarará! Só no Recife! Rarará.
Nóis sofre, mas nóis goza!
Hoje, só amanhã!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
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