Começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Considera sua coluna um telejornal humorístico. Escreve de terça a domingo.
Ueba! 2016 tá com zika!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Piada pronta: "Morador pesca tilápia de 4 kg em enchente no centro de Lambari". A cidade é do tamanho de um lambari, mas a enchente é do tamanho de uma tilápia!
Rarará!
Olha esta placa: "Pizzas individuais para duas pessoas, R$ 30".
Pizza da crise. Individuais para duas pessoas. E, se a crise aumentar, individuais para quatro pessoas.
E, se a crise pegar, individuais para oito pessoas! Bolsa Pizza!
E esta outra numa escola: "Início das aulas! 3/2/2106".
Daqui a 90 anos! Adoro esses caras que colocam os números aleatoriamente: 2106!
Podia ser a volta ao trabalho! Só volto ao trabalho em 2106!
E me parece que essa placa é em São Luís do Maranhão. Então ainda dá pro Sarney pegar a primeira aula!
Rarará!
E esse vai ser o ano da zika no horóscopo dilmês. E eu quero saber uma coisa: estão jogando inseticida ou anabolizante nos mosquitos?
Anabolizante!
Rarará!
E o chargista Duke revela o desabafo de um mosquito da dengue: "Nossa! Esse cara tem pouquíssimo sangue. Os impostos pegaram ele primeiro e sugaram tudo".
É o IPZIKA! O ipê virou a árvore símbolo do Brasil! É muito IPÊ: IPVA, IPTU, IPI. Tô ficando com ipertensão com tanto ipê pra pagar!
IPERTENSÃO! Tô ficando IPERTENSO! Rarará!
E sabe por que tributo se chama tributo? Porque vem de três em três!
Três de manhã, três à tarde e três enquanto dorme. De tanto tributo estou ficando triputo.
TRIPUTO DA VIDA!
Rarará!
E todo mês de janeiro eu provo que Cristo é brasileiro: vivia fazendo milagres, andava sem dinheiro e se ferrou na mão do governo.
Rarará!
É mole? É mole, mas sobe!
Os Predestinados!
Mais dois para a minha série Os Predestinados!
Chefe de limpeza da empresa Emparlimp: Simone MINERVA! Bota as parentes pra limpar.
E, direto do Ministério da Saúde, o coordenador da sala de combate ao mosquito: MARCOS QUITO!
Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje, só amanhã!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
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