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julio abramczyk
Os necessários cuidados com a dor de atletas
A sadia aparência dos atletas profissionais, e de muitos amadores, esconde com frequência a dor que surge após exaustivas competições.
Na maioria dos casos, esse problema é resolvido com remédios, principalmente com os denominados anti-inflamatórios não hormonais.
Na revista "Medicine & Science in Sports & Exercise", Kim Van Wijck e colaboradores revelam o alarmante consumo dessas drogas entre os atletas.
Em algumas atividades, dizem, cerca de 90% dos participantes as usam.
Tanto para prevenir a dor quanto para tratá-la.
Os autores verificaram se os remédios para reduzir a dor, ligados a exercícios exacerbados que podem diminuir a perfusão sanguínea no abdome (hipoperfusão esplâncnica), aumentam a possibilidade de lesões no aparelho digestivo.
Usaram o ibuprofeno e observaram que a droga (como outros anti-inflamatórios não hormonais) aumenta as lesões intestinais quando associada a excessos no esporte, inclusive em atletas sadios.
Kim Van Wijck recomenda que o uso desses remédios, na ausência de uma clara indicação médica, deva ser desencorajado.
A bula do ibuprofeno no site da Anvisa indica a droga para alívio temporário de febre e dores de leve a moderada intensidade.
Ela é rapidamente absorvida pelo trato intestinal e é metabolizada pelo fígado.
É contraindicada para menores de 12 anos. Em idosos acima dos 70 anos, deve ser usada com cautela.
Julio Abramczyk, médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico. Na Folha desde 1960, já publicou mais de 2.500 artigos. Escreve aos sábados.
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