Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Um problema de atendimento médico
Nos últimos 30 anos, diferentes soluções foram inutilmente apresentadas para o atendimento médico às populações desassistidas da periferia dos grandes centros urbanos e das pequenas cidades do interior do Brasil.
A proposta mais recente é o programa Mais Médicos para o Brasil, do Ministério da Saúde. Nesse programa, estudantes de medicina atuarão nos postos do SUS, recebendo remuneração do governo federal. Nessa atividade, com chefia e horário, automaticamente adquirem vínculo empregatício com o governo.
E o Conselho Federal de Medicina terá antes de autorizar o exercício da medicina desses estudantes.
Há poucos dias, na Espanha, Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, declarou que pretende contratar 7.000 médicos para a atenção básica em saúde para postos de 1.557 cidades de alta vulnerabilidade social e 25 distritos de saúde indígena.
Entre os vários problemas que preocupam os representantes dos médicos espanhóis estão as condições de trabalho, a garantia da existência de meios materiais para o atendimento médico nas localidades e se o diploma espanhol será revalidado.
O programa com os estudantes e os médicos do exterior indica demora para a sua consecução, mas esses problemas podem ser resolvidos de forma eficiente e rápida.
Basta importar, no lugar dos médicos, administradores competentes.
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