Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
A surdez após explosões
A surdez imediata provocada por explosões tem sido objeto de estudos.
Um novo caminho em relação à audição perdida foi proposto por pesquisadores da Universidade Stanford, EUA. Eles estudaram os efeitos de detonações de bombas em ratos anestesiados.
O professor John Oghalai e colaboradores, entre eles o brasileiro Felipe T. Salles, verificaram que, após explosões, a agressão sonora provoca danos na cóclea.
A cóclea faz parte do ouvido interno, tem formato de caracol e é o local dos terminais nervosos responsáveis pela audição.
Após as detonações, foi observada perda de células sensoriais e nervosas, mas o importante é que elas não desapareciam imediatamente.
A nova teoria que o grupo propõe é que o ouvido pode ser tratado com remédios imediatamente após a explosão, limitando assim os danos, ao contrário do assinalado em estudos anteriores.
Para o professor John Oghalai, o estudo indica um caminho para a próxima pesquisa: obstruir a resposta inflamatória imediatamente após o trauma acústico.
OTOLOGIA
A 2ª. edição do "Tratado de Otologia", lançado pela Editora Atheneu, atualiza os recentes avanços nessa área.
Os 39 capítulos apresentam métodos diagnósticos e condutas adotadas pelo grupo de otologia do HC da USP. O editor da obra é o professor Ricardo Ferreira Bento, titular da disciplina na Faculdade de Medicina da USP.
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