Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Um mutante agressivo
Na campanha de vacinação contra a gripe que começa na segunda-feira, será usada a vacina trivalente para variantes (cepas) atualmente circulantes dos vírus influenza A H1N1, A H3N2 e do tipo B.
Os vírus do tipo A, por apresentarem frequentes mutações, são responsáveis pelas pandemias de grave repercussão.
Em 2009, uma variante do A H1N1 provocou a pandemia da gripe suína que atingiu a população de 137 países.
Em 1968, a então circulante cepa do H3N2 foi responsável pela pandemia da gripe Hong Kong (foi naquela área a manifestação inicial da virose), com 1 milhão de mortos no mundo por infecções secundárias, principalmente pneumonia.
Os vírus da influenza tipo B também circulam e apresentam mutações, mas com menor repercussão.
As vacinas atuais são efetivas. A proteção inicia-se em duas semanas, porém sua ação é limitada a não mais de dois anos. Uma vacina com duradoura proteção ainda não está disponível.
As alterações genéticas dos vírus explica porque a fabricação da vacina e sua aplicação são anuais.
A cada ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) identifica antecipadamente as alterações antigênicas dos vírus da influenza, para fabricação da vacina específica para as cepas circulantes.
Na produção dessas vacinas, os vírus são cultivados em ovos embrionados, motivo pelo qual alérgicos a ovos devem consultar um médico.
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