Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Um silencioso problema de saúde pública
Dos benefícios para a gestante e bebê que o atendimento pré-natal oferece, o diagnóstico precoce do diabetes é um dos principais pela possibilidade de prevenir seus potenciais efeitos adversos, como um grande bebê (macrosomia), risco de cesárea e mortalidade perinatal.
O médico Audimar de Sousa Alves e colaboradores referem na "Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil" que no Brasil a prevalência do diabetes gestacional está sendo considerada um problema de saúde pública.
Cerca de 7% de todas as gestações são complicadas pelo diabetes gestacional.
O problema também predispõe a mulher a complicações tardias, com 30% de probabilidade para desenvolver o diabetes tipo 2, se permanecer obesa.
O autores, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Petrolina (Pernambuco), e do Instituto Professor Fernando Figueira, em Recife, avaliaram 1.340 mulheres de baixa renda e pouca escolaridade que tiveram seus filhos no período compreendido entre abril de 2011 e janeiro de 2012.
A média de idade gestacional quando foi solicitado o exame de glicemia em jejum foi de 14 semanas; a realização do exame aconteceu com 16 semanas; o recebimento do resultado se deu na vigésima semana.
Os resultados expressam um rastreio e diagnóstico de diabetes gestacional inadequados, desde a época da solicitação até a realização e recebimento dos exames.
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