Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Prevenindo os tombos da vida
Em diversos parques de São Paulo são observadas pessoas praticando o tai chi chuan. Essa atividade esportiva, segundo seus adeptos, melhora a flexibilidade corporal e promove o equilíbrio emocional.
Um estudo sobre essa prática realizada com idosos fragilizados e selecionados em pronto-socorro após quedas sugere melhor resultado do que exercícios físicos para as extremidades inferiores, segundo pesquisadores da Taipei Medical University.
Especialistas em ortopedia e fisioterapia há muitos anos expõem preocupação com idosos e seus possíveis graves acidentes relacionados a quedas.
A pesquisa de Hei-Fen Hwang e colaboradores publicada no "Journal of the American Geriatric Society" relata redução significativa de quedas com grave repercussão durante os seis meses da prática do tai chi chuan e melhora da função cognitiva nos 18 meses seguintes.
Os autores citam o U. S. Preventive Services Task Force, que refere que o tai chi chuan demonstra eficácia em reduzir quedas e suas consequências e sintomas de algumas doenças crônicas contribuindo assim para melhorar o bem-estar das pessoas.
Hei-Fen Hwang destaca ainda que a prática de origem chinesa é mais efetiva preventivamente do que a técnica convencional para reduzir quedas, mas, por outro lado, permanece desconhecida como exercício terapêutico.
Isso porque poucos estudos a comparam com outras formas de exercícios para a redução de quedas em idosos.
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