Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
A surdez nos idosos
Identificar precocemente a progressiva perda auditiva nos idosos é importante. Várias medidas podem preveni-la ou minimizá-la.
Na revista "US Pharmacist", Mary Ann Zagaria explica que a redução na percepção de sons e palavras está associada, na maioria dos casos, a alterações do sistema nervoso periférico e central próprias desta faixa etária.
Mas também é possível que existam múltiplos fatores, como genética, uso de remédios ototóxicos, exposição a ruídos, viroses, infecções e doenças sistêmicas.
Segundo Zagaria, a perda auditiva atinge 30% da população acima dos 65 anos de idade, de 40% a 50% das pessoas além dos 75 anos e 80% dos idosos com mais de 85 anos. Nos EUA, cerca de 8 milhões de idosos apresentam desordens de audição com dificuldade para conversação, que podem resultar na marginalização destas pessoas.
Entre os medicamentos que podem interferir na audição estão os antibióticos aminoglicosídeos, algumas drogas da quimioterapia e altas doses de salicilato. A prevenção está em usar a mais baixa dosagem efetiva e evitar o emprego de várias drogas potencialmente ototóxicas concomitantemente.
Finalmente, Zagaria sugere a necessária avaliação por fonoaudiólogos para determinar o tipo e grau da perda auditiva e também para orientar o paciente para um eventual tratamento médico ou para o uso de aparelhos que, colocados nos ouvidos, melhoram a audição.
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