Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Indústria terá cinco polos de inovação no país
A Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) vai selecionar institutos federais de ensino para a criação de polos voltados ao desenvolvimento de tecnologias para a indústria.
As unidades terão de criar programas de qualificação de longo prazo para a formação de pesquisadores.
Serão investidos cerca de R$ 120 milhões na iniciativa.
"A ideia é que os alunos façam pesquisas com a indústria, mas também sejam preparados para que, no futuro, possam ser contratados por essas empresas", diz João Fernando Gomes de Oliveira, diretor-presidente da entidade.
"Não dá para adiantar quais segmentos serão selecionados, mas há institutos federais com um trabalho muito bom em áreas como tecnologia de informação e petróleo e gás", afirma.
Editoria de Arte/Folhapress |
Das 38 unidades de ensino que pertencem ao Ministério da Educação em todo o país, até cinco serão escolhidas.
Os projetos serão financiados pela Embrapii, pelos institutos federais participantes e pelas indústrias que serão beneficiadas pelo programa.
O edital, que será lançado nesta quarta-feira (1º), é a segunda fase do trabalho da Embrapii na área de inovação.
Na primeira etapa, cuja seleção foi encerrada em agosto, foram definidos 13 centros de tecnologia que atuarão de forma atrelada à indústria em segmentos variados.
Na lista estão o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), a Coppe/UFRJ e a Escola de Engenharia da Federal do Rio Grande do Sul, entre outras instituições.
Para essa fase inicial do programa, o aporte no financiamento dos projetos poderá chegar a R$ 1,7 bilhão.
Criada por iniciativa de associações da indústria, como a CNI, e do governo federal, a Embrapii é uma organização social que tem contrato de gestão com o Ministério de Ciência e Tecnologia.
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Comércio popular legal
O grupo mineiro Uai, de shoppings populares, pretende construir seu maior empreendimento em Caruaru (135 quilômetros a oeste de Recife).
Enquanto um centro de compras padrão da companhia recebe entre R$ 20 milhões e R$ 40 milhões em investimentos, esse demandará um aporte de cerca de R$ 100 milhões.
"Nossos projetos têm, em média, capacidade para até 2.000 microempreendedores, nesse haverá espaço para 15 mil", diz o presidente da empresa, Elias Tergilene.
Victor Moriyama - 7.jun.2013/Folhapress | ||
Elias Tergilene, presidente da rede de shoppings populares |
"Decidimos fazer maior porque a cidade tem hoje aproximadamente 12 mil feirantes nas ruas."
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Cada loja do shopping deverá ter cinco metros quadrados. Ao todo, o empreendimento somará 100 mil m2. As obras devem começar no segundo semestre do ano que vem e durar 18 meses.
Os recursos serão injetados pelo próprio grupo Uai e por investidores da região de Caruaru. Uma parcela deverá ser financiada –há negociações em andamento com o Banco do Nordeste–, de acordo com Tergilene.
A empresa também trabalha na instalação de centros de compras em São Paulo e no Rio, entro outros Estados.
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Taxa na brincadeira
A carga tributária de brinquedos e outros produtos tradicionalmente vendidos para o Dia da Criança pode chegar a quase 85% do valor final do item, segundo levantamento da consultoria BDO.
O maior peso dos impostos está nos aparelhos de videogame (84,25%). Mesmo em produtos com menor tecnologia embutida, como a bola de futebol, a fatia dos tributos atinge 47,25%.
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O cálculo da empresa considerou apenas os impostos indiretos, que incidem sobre o consumo, como ICMS, IPI e PIS/Cofins.
"Quanto mais supérfluo é considerado um produto, maior é a incidência de IPI e ICMS", diz Valmir Oliveira, da área de tributos da empresa.
"O IPI dos consoles de videogame, por exemplo, chega a 50%. No caso do violão, que tem uma finalidade mais cultural, esse imposto é zero", afirma Oliveira.
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Demanda fluminense
Nove em cada dez empresários fluminenses acreditam que a redução no valor dos tributos poderia aumentar a arrecadação do Estado, segundo levantamento da Fecomércio-RJ.
Desse total, 40% afirmaram que o desconto tornaria as empresas mais competitivas e proporcionaria um aumento nas receitas, enquanto 24% disseram que a medida diminuiria os casos de sonegação fiscal.
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Dos 400 empresários ouvidos em 21 municípios do Rio, cerca de 20% opinaram que a carga tributária poderia ser reduzida se houvesse menos corrupção.
A melhor gestão dos recursos foi apontada como segunda principal solução para os altos encargos (13%), seguida pelo aperfeiçoamento da legislação (8%).
Sete entre dez empresas participantes informaram emitir nota fiscal eletrônica.
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Alimentação animal A Megazoo, empresa que produz rações para pássaros, investiu R$ 16 milhões em uma nova fábrica em Betim –cidade em Minas Gerais onde a companhia já tinha uma unidade em operação.
Nutrição A EMS estima um incremento de R$ 20 milhões em vendas no próximo ano com o lançamento de dois polivitamínicos infantis, o Neutrofer Prev e o Neutrofer Poli. O lançamento está previsto para esta semana.
Semana... A Anpei (entidade de desenvolvimento de empresas inovadoras) e o governo do Reino Unido organizam uma missão para levar empresas e instituições brasileiras a universidades e companhias britânicas.
...de inovação O foco da viagem marcada para novembro é em pesquisa, transferência de tecnologia e inovação. Os participantes visitarão a Innovate UK, um dos maiores eventos mundiais, realizado em Londres.
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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
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