Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.
Olimpíada já triplica o número de voos internacionais ao Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro registra aumento de 289% no número de voos internacionais entre 25 de julho -dez dias antes do início dos Jogos Olímpicos-, e 21 de agosto, data de seu encerramento, na comparação com o mesmo período do ano passado.
São cerca de 45,4 mil viagens já agendadas nesse intervalo de tempo.
Para a Paraolimpíada, a alta até agora é de 50% em relação a 2015, no período que vai desde 31 de agosto até 18 de setembro.
"Há dois anos, começamos a buscar operadoras estrangeiras para ensiná-las a vender a cidade", diz Michael Nagy, diretor do Rio Convention & Visitors Bureau, entidade que reúne empresas públicas e privadas do setor turístico.
Editoria de arte/Folhapress | ||
Os americanos serão os principais visitantes que chegam por avião, com 17% dos voos agendados. Em seguida, vêm os alemães e argentinos, com 10%, e os ingleses, com 9%.
Os asiáticos representam uma parcela pequena, mas o número de viagens cresceu 20 vezes, no caso da China, e 15, do Japão.
Apesar de comemorar a diversificação dos visitantes, a estratégia para manter o ritmo do turismo após a Olimpíada deve ser o público brasileiro e latino. "É um cliente que se repete, a proximidade faz diferença."
O objetivo é aumentar entre 10% e 15% ao ano o fluxo de visitantes no Rio.
"O trabalho maior começa depois do evento. Temos potencial para triplicar o número de turistas na cidade."
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Local, mas viajado
A Forno de Minas vai começar a exportar pão de queijo para distribuidores japoneses a partir do segundo semestre.
"A gente levou o produto para degustação, as pessoas experimentaram e explicamos que leva amido de mandioca, que é mais leve. Eles ainda olham com espanto", lembra Helder Mendonça, presidente da empresa.
Além do Japão, recentemente, a Forno de Minas também fechou uma parceria com a TGI Fridays no Oriente Médio e incluiu o produto no cardápio de cerca de 50 lojas da rede.
A meta é chegar até 2020 com venda ao exterior de 20% da produção.
"A exportação só se tornou mais favorável quando o dólar passou de R$ 3. Abaixo disso, perdíamos muito em competitividade."
Como o cenário tende a se manter propício à exportação, até outubro, a expectativa é ter 10 mil lojas nos Estados Unidos com opções de produtos da marca.
"O primeiro desafio era apresentar um produto tão regional a quem nunca tinha visto um pão de queijo. Vamos aproveitar a Olimpíada para mostrar a marca a mais estrangeiros."
Pedro Silveira/FolhaPress | ||
Helder Mendonça, presidente da empresa de pães de queijo |
2 FÁBRICAS
tem a marca, ambas em MG
990
é o número de funcionários
1.358 TONELADAS
é a média de produção de pão de queijo mensal da empresa
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Fritas para levar
A McCain, empresa líder em batatas fritas congeladas, deverá aumentar sua presença no varejo em 2016.
Hoje, a companhia concentra 80% de suas vendas em restaurantes e lanchonetes.
"Temos que desenvolver a marca para que o cliente, mesmo com um gasto extra, se sinta atraído pela comodidade do produto, que é um dos poucos que não perdem em qualidade na sua versão congelada", diz a diretora da empresa Graziela Vitiello.
O investimento em varejo será três vezes maior que no ano anterior e deverá chegar a 8% das receitas no país -o valor exato não é revelado.
Além de aumentar a divulgação, o portfólio vai subir de seis para 16 produtos. "Vamos investir em formatos diferentes, que o consumidor não reproduz em casa."
Um dos entraves é o preço, pois o produto é importado. A empresa não vai reduzir as margens de lucro para torná-lo mais atrativo nos mercados.
US$ 7 bilhões
(R$ 25,3 bilhões) é a receita mundial da McCain
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Um futuro menos ruim
Os executivos dos supermercados encaram o futuro de seus negócios com menos pessimismo, segundo uma pesquisa da Apas, a associação paulista do setor.
Em janeiro, a expectativa sobre os próximos 12 meses atingiu o pior resultado desde 2011: 72% estavam pessimistas. Em fevereiro, o índice foi para 65%.
A melhora de ânimo se deve "à expectativa do desenrolar da situação política, com ou sem impeachment", afirma Rodrigo Mariano, economista da entidade. O resultado de março deve ser parecido com o de fevereiro, diz.
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Clima contagioso
O índice de confiança do consumidor paulistano atingiu 89,3 pontos em março, queda de 16,4%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da FecomercioSP.
A diminuição foi de 6,2% em comparação ao mês anterior, quando o resultado era de 95,2 pontos. A escala vai de zero (mais pessimista) a 200 (muito otimista).
A queda, segundo a entidade, foi motivada pelo índice que mede a satisfação com atual momento da economia, que baixou 19,6% na comparação com fevereiro e 48,2% em relação a março de 2015.
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Repete O refrigerante Grapette, vendido em garrafas pet, volta a ser oferecido em latas de 350 ml, o que não ocorria há 15 anos. A marca completa 70 anos.
Sucessão Apenas 3% das empresas familiares passam da terceira geração, segundo levantamento do consultor Werner Bornholdt. Entre 200 processos de sucessão observados, só 6% das companhias têm mulheres como gestoras.
É lenha A rede de pizzarias Patroni vai trocar a madeira em seus fornos -sai o eucalipto e entra o briquete, um bloco de resíduos, considerado ecologicamente correto. O gasto anual subirá R$ 2,8 milhões ao ano para as 211 lojas.
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Hora do café
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Charge |
com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA
Livraria da Folha
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