Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.
Chocolate fica mais caro com quebra da safra de cacau
Com a quebra da safra de cacau na Bahia, consequência da seca que atinge a região, os fabricantes de chocolate devem aumentar a compra de grãos importados e sofrer com a alta dos preços.
O grupo CRM, das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, prevê ampliar de 16% para até 30% o cacau vindo de Gana e da Indonésia, o que deve elevar os custos, afirma o vice-presidente de Finanças, Fernando Vichi.
A fabricante paulista Munik tem encontrado dificuldade para manter o padrão dos ingredientes, diz Silvana Marconi, diretora-executiva.
"Normalmente, trabalhamos com um fornecedor, mas tivemos que diversificar." A empresa passou a comprar grãos da Costa do Marfim.
A alta de custos, somada à retração nas vendas do varejo, deverá apertar as margens, segundo Renata Vichi, também vice-presidente do CRM.
"Nos primeiros cinco meses, a queda foi de 8%, pelo mau desempenho na Páscoa."
E a recuperação das safras não deverá vir logo, diz o diretor-executivo da Aipc (entidade do setor), Eduardo Bastos. "Foram ao menos 50 mil hectares perdidos. Se replantados hoje, demorariam quatro anos para dar resultado."
Produção de cacau - Volume em milhares de toneladas
Importação de cacau - Em milhares de toneladas
Produção de chocolate no 1º tri - Em milhares de tonealdas
Veja a coluna completa aqui.
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade