Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Empresas de elevadores só deverão recuperar nível de emprego em 2020
As empresas que fabricam, instalam e fazem a manutenção de elevadores só devem voltar ao patamar de contratação de antes da crise em 2020, segundo o Seciesp (que reúne empresas do setor).
"A economia tende a melhorar no ano que vem. As construtoras vão se animar a lançar empreendimentos, que devem ficar prontos três anos depois", estima Jomar Cardoso, presidente da entidade.
Puxado pela queda nos lançamentos imobiliários, o mercado de elevadores perdeu 2,64 mil postos de trabalho de janeiro a maio deste ano no Estado de São Paulo –que representa 40% do país.
O setor eliminou mais de 8.000 empregos entre janeiro de 2014 e maio deste ano.
Os segmentos de montagem e vendas sentiram mais a recessão, por dependerem de obras. O de serviços, como manutenção, se saiu melhor, diz Cardoso, que também preside a Elevadores Villarta.
Para minorar a baixa demanda, a fábrica brasileira da Atlas Schindler planeja expandir as exportações para a América Latina neste ano.
SOBE OU DESCE? - Saldo de vagas formais do setor, em mil
"Temos aumentado as vendas de elevadores prontos para México, Chile e Colômbia. Antes, as remessas se concentravam em peças de reposição", de acordo com Fabio Mezzarano, diretor no Brasil da multinacional.
No mercado nacional, a empresa também tem buscado fechar mais contratos em condomínios comerciais para a troca de equipamentos antigos, que gastam de 30% a 70% mais energia, por modelos modernos.
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MANGA CURTA
O Brasil importou e exportou menos roupas no primeiro semestre deste ano, segundo a Abit (entidade do setor).
O país comprou US$ 709,8 milhões (R$ 2,3 bilhões) do exterior no período, queda de 47,3%. A exportação do setor fechou o semestre em US$ 490 milhões (R$ 1,6 bilhão), 9% menos que em 2015.
Quando considerado apenas o comércio com a China, origem da maior parte das vestimentas que chegam ao país, a queda nas importações é ainda maior, de 54%.
A falta de previsibilidade da cotação do dólar, que atrapalha no planejamento das empresas, é apontada pela entidade para justificar a queda nas compras e vendas desses produtos.
No primeiro semestre deste ano, o deficit da balança comercial do setor, que foi de US$ 1,52 bilhão (R$ 4,96 bilhões), recuou 45% em relação a igual período de 2015.
ROUPA NOVA - Importação de vestuário, em US$ bilhões
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UMA TRANSA DIGITAL
As transações B2B (entre empresas) pela web devem cair em termos reais, aponta a consultoria E-Consulting.
A previsão é que, em 2016, o volume de negócios pela internet seja de R$ 1,96 trilhão, 2,42% a mais, em termos nominais, do que em 2015.
É menos que a inflação até o meio do ano -até junho, o IPCA acumulou 4,42%.
"A causa é a crise. O crescimento nominal só aconteceu porque uma fatia maior do total de transações usou meios digitais", diz Daniel Domeneghetti, diretor-executivo da consultoria.
Uma redução do volume só havia sido verificada uma vez, de 2008 para 2009. A pesquisa é feita com 500 empresas, há 14 anos.
São monitorados negócios entre companhias com o auxílio de meios on-line. Se a ordem de pagamento foi emitida por e-mail, a transação entra no levantamento.
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LUGAR DE MULHER
A Grã-Bretanha, que acaba de eleger Theresa May como sua segunda primeira-ministra, está em 43º em uma lista de 186 países com maior representação política do gênero feminino, segundo dados do Banco Mundial.
O Brasil tem um dos percentuais de representação em seu parlamento mais baixos da América Latina, 10 %, ao lado de países como Japão, Botsuana e Malásia.
Nas primeiras posições do ranking estão Ruanda (64%), Bolívia (53%) e Cuba (49%).
NEM RECATADA, NEM DO LAR - Participação de mulheres no parlamento, em %
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De portas... Para 63% dos gregos e 41% dos húngaros, a crise migratória na Europa faz com que seus países fiquem piores para viver, aponta pesquisa da consultoria Pew.
...fechadas Na Alemanha, que recebeu a maior parte dos refugiados sírios, 40% da população afirma que a crescente diversidade no país faz pouca diferença.
Start-ups Oito brasileiras participam de um concurso de aceleração de start-ups na Alemanha, que vai premiar 20 das 38 participantes no dia 10 de outubro. Sete delas são catarinenses e uma, de Pernambuco.
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HORA DO CAFÉ
com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA
Livraria da Folha
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