Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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exceto aos sábados.
Ação judicial contra pagamento às transmissoras ganha adesões
Danilo Verpa - 11.nov.2009/Folhapress | ||
Associações de empresas dos setores de alumínio, cerâmica, indústria têxtil e a Firjan (federação das indústrias do Rio) devem entrar com ações na Justiça contra uma taxa de ressarcimento às transmissoras de energia.
Elas se somam a entidades de vidro, química, cloro, ligas de ferro e dos grandes consumidores de energia, que já haviam protocolado um processo e conseguiram uma liminar para não pagar a taxa, que vem na conta de luz.
O grupo se reuniu em São Paulo nesta quinta (10), e ainda não decidiu se haverá mais ações na Justiça ou se as novas associações vão se juntar ao processo que já corre.
A ideia não é ganhar a ação mas, sim, usar o processo na Justiça para forçar o governo a rever os termos do pagamento de R$ 62 bilhões às transmissoras.
Esse valor se deve a compensações por bens reversíveis construídos antes de maio de 2000.
"A conta precisa ser revista. Queremos abrir pontes para negociação", afirma Lucien Belmonte, superintendente da Abividro. O governo tem sido "intransigente" nessa discussão, diz o executivo.
"As discussão não é sobre a indenização em si, mas, sim, os juros que corrigem essa conta", afirma Sérgio Malta, presidente do conselho de energia elétrica da Firjan.
A proposta do Ministério de Minas e Energia é usar parte de um fundo global do setor elétrico para abater parte dos R$ 62 bilhões.
Ela foi considerada insatisfatória pelos representantes dos empresários. Pelos cálculos deles, isso representaria R$ 1,5 bilhão a menos por ano, o que dizem ser pouco.
Eles querem que a portaria que estabeleceu o pagamento, de 2016, seja revogada e que a conta seja refeita.
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Cristália prevê entrada nos EUA após aprovação de patente
O laboratório Cristália conseguiu aprovar nos Estados Unidos a patente de uma enzima utilizada no tratamento de queimaduras e feridas.
A medida é um dos principais passos da companhia para entrar no mercado americano, afirma Ogari Pacheco, fundador e presidente do conselho da empresa.
"Estamos em negociações com um parceiro local do setor. Estão avançadas, mas há ainda um prazo para o registro dos produtos. Creio que isso será feito em um período de oito meses a um ano", diz.
A colagenase, que acaba de ser aprovada, é um dos carros-chefes da farmacêutica e é desenvolvida a partir de um meio de cultura com proteínas de plantas brasileiras.
O investimento na enzima, desde o início das pesquisas, foi de R$ 120 milhões.
Essa é a 16ª patente do Cristália nos Estados Unidos, número superior ao aprovado no Brasil (13). Até hoje, a companhia teve 93 dos seus 175 pedidos aceitos no mundo.
Além dos planos de atuar nos Estados Unidos, o Cristália também planeja converter a companhia, hoje limitada, em uma sociedade anônima.
"É o primeiro passo para fazer parte do mercado acionário", diz Pacheco.
Não há uma data definida para um IPO (oferta inicial de ações), mas a reestruturação societária deverá ser concluída ainda neste ano.
5.200
são os funcionários diretos
R$ 1,7 BILHÃO
foi o faturamento em 2016
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Economia Crônica
A venda de remédios genéricos para doenças crônicas cresceu, em média, 19% no primeiro semestre deste ano.
Os dados, que contemplam medicamentos para hipertensão, diabetes e colesterol, são da IMS Health e da Progenéricos (associação do setor).
O maior acesso aos remédios ajudou a reduzir o número de internações e a mortalidade por essas doenças no país, avalia Michele Lessa, do Ministério da Saúde.
"O acompanhamento tem começado mais cedo", diz.
As internações por diabetes e hipertensão no SUS caíram 19% entre janeiro de 2016 e maio deste ano.
No mesmo período, a venda de remédios para essas doenças nas farmácias subiu 25,4%, aponta Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma (entidade do setor).
Os genéricos impulsionaram essa alta: no caso de hipertensão, a fatia foi de 63%, em 2015, para atuais 69%.
"As pessoas não deixaram de se tratar, mas optaram por medicamentos mais baratos", avalia Telma Salles, presidente da Progenéricos.
SEM PATENTE - Venda de genéricos para doenças crônicas, em 2017
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Contra... A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou uma ação contra a General Motors (GM) para cobrar o ressarcimento de R$ 5,5 milhões ao INSS.
... reforma O valor corresponde a gastos da Previdência para pagar 181 benefícios a 127 empregados da montadora que tiveram doenças por condições inadequadas de trabalho na fábrica de São Caetano do Sul (SP), diz a AGU.
Alegação A ação se baseia em auditorias do Ministério do Trabalho em 2013 e 2014. A AGU alega que o ressarcimento à Previdência desse prejuízo causado por terceiros está previsto no artigo 120 da Lei nº 8.213/91.
Empresa Procurada pela coluna, a GM informou que não vai se pronunciar sobre o processo.
Crédito... O BNDES e o Sebrae-RJ farão uma rodada de investimentos com executivos de bancos privados e pequenas empresas do Rio, na terça (15). A perspectiva é de R$ 35 milhões de investimentos.
...carioca O banco quer mais pequenas companhias no crédito. E o Sebrae-RJ, diversificar os negócios, muito concentrados em petróleo.
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Hora do café
Velati/Folhapress | ||
com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA, IGOR UTSUMI e NATÁLIA PORTINARI
Livraria da Folha
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