Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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exceto aos sábados.
Empresa japonesa de autopeças investe R$ 221 milhões para vir ao Brasil
Bobby Yip/Reuters | ||
Linha de produção de veículos na China, um dos países em que a Koito tem fábricas |
A empresa de autopeças japonesa Koito está em processo de instalação de uma fábrica para produzir faróis e lanternas em Sorocaba (SP), na qual investirá R$ 221 milhões. A subsidiária terá o nome de NAL Brasil.
A companhia, que tem mais de um século de atuação, estudava vir para a América do Sul havia quatro anos, segundo Kenichi Kowatari, que será o presidente da operação brasileira.
O aporte é totalmente bancado pelo grupo Koito, que já tem plantas nos Estados Unidos, México, República Tcheca, Indonésia, Índia e China.
"O Brasil tem a maior indústria automotiva da região, o potencial do mercado é muito grande. Acreditamos que haverá crescimento no futuro e decidimos investir."
O fato de o mercado de veículos já ter sido maior não foi um problema, afirma.
O grupo Koito tem planos a longo prazo e trabalha com um cenário de volta de crescimento, o que já aconteceu –até setembro deste ano, a produção de automóveis no país foi 27% maior que em 2016, segundo a Anfavea.
No setor de autopeças, a alta foi menor: 20,4%, entre janeiro e agosto de 2017, na comparação com o ano passado, aponta o Sindipeças.
A empresa escolheu Sorocaba depois de ser assessorada pela Investe São Paulo, agência de promoção do Estado ligada ao governo.
A planta terá 20 mil m², em um terreno dez vezes maior –de acordo com o desempenho da unidade, novos prédios poderão ser erguidos.
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Central nova
A distribuidora Energisa investirá R$ 61 milhões em dois prédios em Cataguases (MG) onde funcionará um centro administrativo para atender as unidades da empresa espalhadas pelos 788 municípios que ela cobre.
É no local em que vão ser processados pagamentos, contratos de aluguéis serão gerenciados e as frotas de carros supervisionadas, afirma Ricardo Botelho, presidente da empresa.
"O centro administrativo servirá para atender a rede de distribuição de uma área que corresponde a cerca de 19% do território nacional."
O aporte prevê ainda uma central de atendimento telefônico e um prédio para os responsáveis pelos serviços elétricos na região.
Os espaços são propositalmente maiores que o necessário, pois a empresa conta com a possibilidade de crescimento, inclusive por aquisição de outras distribuidoras, diz Botelho.
R$ 4,69 BILHÕES
foi a receita no 2º trimestre
R$ 645,7 MILHÕES
foram investidos no período
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Zanone Fraissat/Folhapress | ||
Pedro Thompson, presidente da Estácio |
O que estou lendo
Pedro Thompson, presidente da Estácio
"Principles", de Ray Dalio, é a leitura atual de Pedro Thompson, presidente da Estácio, grupo de educação superior.
Dalio, fundador do fundo americano Bridgewater, desenvolveu princípios que podem ser aplicados na vida e nos negócios.
"Grande gestor de fundos, Dalio tem filosofia de investimento muito própria, com foco em superação de desafios. A história dele é incrível, um superexemplo", diz o executivo.
Thompson acaba de ler "Sapiens", de Yuval Harari. "Interessante como o que distingue humanos de animais é a abstração, a capacidade de criar religiões, países e convenções."
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Não dá prá esquecer
O prêmio Folha Top of Mind anuncia nesta segunda-feira (30) as marcas que estão na cabeça e na ponta da língua dos brasileiros, segundo a pesquisa do Datafolha.
A enquete foi feita em 220 municípios de todos os Estados do Brasil, além do Distrito Federal.
Neste ano, quando completa 27 anos, o Top of Mind apresentará 63 categorias, o maior número já pesquisado pelo instituto.
O resultado foi obtido após a realização de entrevistas com 7.344 pessoas.
Considerada a principal premiação de lembrança de marca do país, a festa, exclusiva para convidados, será no Tom Brasil (zona sul de São Paulo), a partir das 19h30, com a participação de líderes empresariais e representantes do setor de publicidade e marketing.
A revista Folha Top of Mind de 2017 terá um número recorde de páginas.
O resultado completo da pesquisa Datafolha vai circular gratuitamente com a edição da Folha na próxima terça-feira (31).
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Fim de ano mais doce
A rede de docerias Ofner e o Grupo CRM, responsável pelas marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, projetam um aumento significativo nas vendas de suas linhas de itens natalinos deste ano.
A Ofner prevê alta de 28% na comercialização de 18 produtos, em relação ao mesmo período do ano passado.
"Em 2016, antes mesmo do Natal já estávamos sem estoque. Agora, temos até lançamento de produto", diz o diretor-executivo da marca, Mário Costa Júnior.
Em 2018, a empresa planeja abrir pelo menos mais quatro lojas na cidade de São Paulo e deverá iniciar a exportação de seus doces a países do Caribe.
A Ofner só exporta para os Estados Unidos atualmente.
A companhia deverá ainda aumentar sua presença fora de São Paulo ao vender seus produtos em lojas parceiras.
Já o Grupo CRM projeta aumento de 8% a 12% nas vendas de fim de ano, afirma a vice-presidente, Renata Moraes. Só na Kopenhagen, o período de Natal representa 25% da receita anual.
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Investimentos no radar
A intenção da indústria de fazer novos investimentos cresceu 14% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo a CNI (confederação da indústria).
O índice foi de 43,5 para 49,6 pontos, em uma escala de 0 a 100 que se baseia em consultas às companhias.
Apesar da melhora, o indicador está abaixo dos 52 pontos de 2014, quando o PIB do setor foi negativo, diz Flávio Castelo Branco, da entidade.
A intenção de investir é maior entre as companhias grandes, cujo indicador chega a 58 pontos, 20 a mais que entre as pequenas.
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E-commerce... A Apex (agência de exportação) vai lançar o programa E-xport Brasil, que visa a incentivar a ampliação do uso do e-commerce para impulsionar as exportações brasileiras.
...para fora A iniciativa, que será divulgada nesta semana, prevê capacitar cem empresas para atuar no comércio eletrônico internacional em um ano. A meta é atingir 200 companhias nacionais nas plataformas em dois anos.
Lajes ocupadas A vacância nos escritórios de alto padrão na cidade de São Paulo caiu três pontos percentuais no terceiro trimestre e chegou a 20,1%, segundo a plataforma de dados Siila.
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com FELIPE GUTIERREZ, IGOR UTSUMI e IVAN MARTÍNEZ-VARGAS
Livraria da Folha
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