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MP sem projeto de lei para privatizar Eletrobras gerou ruído no Congresso

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Crédito: Divulgação Operários da Eletrobras Distribuição Alagoas
Operários da Eletrobras Distribuição Alagoas

A MP (Medida Provisória) da privatização da Eletrobras publicada na semana passada criou resistência entre deputados porque não é clara sobre como será o processo dessa transação.

A avaliação é do Ministério de Minas e Energia e da Fazenda, apurou a coluna.

O envio da MP, e não de um projeto de lei, levou a Câmara a entender que não participaria da discussão sobre a modelagem da privatização.

O texto publicado trata de dois temas: a venda de seis distribuidoras da Eletrobras e um pedido de autorização para abrir o processo de desestatização da empresa.

De início, a ideia era enviar ao mesmo tempo a MP e o projeto de lei para a privatização.

O Planalto decidiu, no entanto, conduzir essas duas ações em separado, e deixar para mandar o projeto de lei, que já está redigido, somente quando da reabertura do Congresso Nacional.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem reafirmado que a venda da Eletrobras não deve ser feita por MP, mas por PL (projeto de lei).

A operação acontecerá por meio de oferta pública de ações no meio do período de eleições deste ano, conforme informou o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr., à coluna em dezembro.

A privatização da empresa deverá se concretizar porque o governo precisa dos cerca de R$ 12 bilhões que a estatal terá de desembolsar para mudar de regime pelo qual as usinas hidrelétricas da Eletrobras são remuneradas.

Crédito:

Diagnóstico mineiro

O grupo Hermes Pardini, de laboratórios médicos e serviços de processamento de exames, deverá investir R$ 65 milhões em 2018.

A maior parte do montante será destinada à manutenção de unidades e à construção de novos pontos.

"A prioridade é aumentar a automatização do nosso núcleo de análises clínicas em Vespasiano (MG). A maioria dos exames terá resultados entregues em até seis horas", diz o presidente, Roberto Santoro.

Com a implantação do novo sistema, a ideia é reduzir a taxa de ocupação da central, que atualmente é de aproximadamente 85%.

"Hoje fazemos mais de 70 milhões de testes por ano. Nesse projeto, vamos atualizar o parque de máquinas do núcleo técnico", afirma Camilo de Lelis, diretor financeiro do grupo.

Quanto às novas unidades a serem abertas, a primeira fica no Morumbi, zona sul de São Paulo, e abre as portas em janeiro.

Ainda para 2018, estão previstas a ampliação de um laboratório no Rio e duas inaugurações: em Campo Grande (RJ) e São Paulo. O recurso a ser aportado pela companhia é próprio.

R$ 899,4 milhões
foi a receita com prestação de serviços em 2016

4.336
é o número de funcionários

Financiamento de veículos deve subir acima de 10% em 2018, diz entidade

A venda de veículos por financiamento deverá crescer dois dígitos em 2018, segundo a Anef, que representa as empresas financeiras do setor.

A projeção para 2017, revisada duas vezes ao longo do ano, será superada com os resultados de dezembro, que ainda serão divulgados, diz o presidente Luiz Montenegro.

A expectativa da associação era de R$ 90,6 bilhões em recursos liberados. Só de janeiro a novembro, o montante foi de R$ 89,4 bilhões.

"Com certeza já ultrapassamos o aumento de 10,2% previsto até então e deveremos fechar 2017 com algo próximo a 12%", afirma.

"Não conseguimos dar um número preciso para 2018 ainda, mas esperamos um crescimento entre 10% e 12%. É provável que superemos, ao final deste ano, a marca de R$ 100 bilhões."

Além da melhora macroeconômica, o setor atribui a evolução nos financiamentos à demanda reprimida, à oferta de crédito mais criteriosa e a um aumento da produtividade da indústria automotiva, segundo Montenegro.

Despreocupados

Quase três quartos das empresas com ações negociadas em bolsa de valores (72%) não calculam riscos financeiros causados pelas mudanças climáticas, aponta levantamento da KPMG com 4.900 companhias de 49 países.

"As companhias que mais levam em conta esses riscos na tomada de decisões são as de setores que lidam diretamente com recursos naturais", diz Ricardo Zibas, sócio da consultoria.

Companhias de transportes (20%) e saúde (14%) são as que menos adotam a prática.

Atraso A inadimplência nos financiamentos para a compra de veículos por pessoas físicas ficou em 3,8% em novembro de 2017, 1,5 ponto percentual a menos que no mesmo mês de 2016, segundo a Anef.

Ano eleitoral Manuel Enriquez Garcia, professor da USP, e o investidor Luiz Barsi Filho foram eleitos presidente e vice, respectivamente, do Conselho de Economia de São Paulo na quarta-feira (3).

com FELIPE GUTIERREZ, IGOR UTSUMI e IVAN MARTÍNEZ-VARGAS

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