O ano de 2017 foi o melhor da história para a exportação de armas do Brasil.
As vendas de armamento, munição e projéteis alcançaram US$ 475,96 milhões (R$ 1,55 bilhão), uma alta de 38,6%, de acordo com dados do Mdic (Ministério da Indústria).
Essa categoria responde por menos de 10% do mercado de defesa no país, mas evidencia uma evolução acelerada, segundo Frederico Aguiar, presidente da Abimde (que representa a indústria).
"Não se compra, neste setor, apenas porque o produto é melhor ou mais barato, mas por opção estratégica. A venda depende do jogo geopolítico, e o Brasil tem um diferencial de aparecer de maneira neutra nesse cenário."
A demanda externa tem aumentado com os crescentes riscos de terrorismo e com os atritos regionais, diz ele.
A Avibras, de equipamentos de defesa, teve receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2016 e estima um aumento próximo a 25% em 2017, em grande parte devido aos negócios no exterior, diz o vice-presidente, Leandro Vilar.
Em 2018, a previsão é de estabilização. "É uma desaceleração sazonal. Os programas de exportação têm um período longo de maturação e levam de 3 a 5 anos."
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