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Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

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Exportação de armas brasileiras em 2017 foi a maior da história

Crédito: Arnd Wiegmann - 10.ago.2016/Reuters The muzzle of a Brazilian Taurus revolver is seen at Wyss Waffen gun shop in the town of Burgdorf, Switzerland August 10, 2016. Picture taken August 10, 2016. REUTERS/Arnd Wiegmann ORG XMIT: AW08
Revólver da Taurus, fabricado no Brasil

O ano de 2017 foi o melhor da história para a exportação de armas do Brasil.

As vendas de armamento, munição e projéteis alcançaram US$ 475,96 milhões (R$ 1,55 bilhão), uma alta de 38,6%, de acordo com dados do Mdic (Ministério da Indústria).

Essa categoria responde por menos de 10% do mercado de defesa no país, mas evidencia uma evolução acelerada, segundo Frederico Aguiar, presidente da Abimde (que representa a indústria).

"Não se compra, neste setor, apenas porque o produto é melhor ou mais barato, mas por opção estratégica. A venda depende do jogo geopolítico, e o Brasil tem um diferencial de aparecer de maneira neutra nesse cenário."

A demanda externa tem aumentado com os crescentes riscos de terrorismo e com os atritos regionais, diz ele.

A Avibras, de equipamentos de defesa, teve receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2016 e estima um aumento próximo a 25% em 2017, em grande parte devido aos negócios no exterior, diz o vice-presidente, Leandro Vilar.

Em 2018, a previsão é de estabilização. "É uma desaceleração sazonal. Os programas de exportação têm um período longo de maturação e levam de 3 a 5 anos."

Leia a coluna completa aqui.

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