A Petrobras postergou a adoção de uma nova política de preços para o material asfáltico. A estatal passaria a atualizar valores mensalmente a partir de janeiro, mas a alteração passou para maio.
Em carta aos consumidores, ela informou que a mudança terá impacto muito grande no segmento.
No texto, assinado pelo gerente geral Marcelo Messeder, a empresa diz que a ideia é "proporcionar mais tempo para que os agentes se ajustem a essa nova realidade".
A estatal afirmou em nota enviada à coluna que quer evitar "eventual descontinuidade dos serviços de pavimentação de rodovias".
O problema das alterações mensais é que não eram previstas em contratos de concessionárias ou de mantenedoras de rodovias, diz José Carlos Martins, presidente da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
"Às empresas é concedido um reajuste anual, e elas consideravam que teriam uma única mudança de preço do asfalto nesse período."
A companhia produz todo o material em suas refinarias, mas a nova política vai levar em conta o preço internacional, que está acima do doméstico, afirma.
Depois da transição para os valores praticados no resto do mundo, as oscilações deverão ser menores, segundo Cesar Borges, presidente da ABCR (associação das concessionárias).
"Os contratos antigos [de rodovias] vão ficar desequilibrados, mas os que entrarão agora vão entender a linha."
Em Davos
Empolgou Com a sessão meio vazia que apresentou Michel Temer, a delegação brasileira se animou com o número de chineses na plateia. No final, veio o anúncio: Liu He, diretor do grupo financeiro CPC, estaria no painel seguinte.
Recorde... Pedro Parente, presidente da Petrobras, que já tinha trazido bons números da recuperação da companhia, bateu outro recorde devido ao trânsito travado de Davos na segunda-feira (22).
...na Petrobras O executivo registrou: caminhou 15,53 km, deu 20,5 mil passos e, ao todo, ficou de pé por 16 horas. Isso tudo com as calçadas escorregadias, cobertas de neve e gelo.
Terá de sair antes A decolagem do avião que leva Temer ao Brasil hoje já estava marcada para 9h. De qualquer forma, não poderia mudar de horário. O espaço aéreo de Zurique será fechado nessa hora para Trump, que chega às 10h.
Prêmio mais gordo
A receita do setor de seguros subiu 7% no acumulado até novembro de 2017 em comparação com o mesmo período de 2016, segundo o Sincor-SP (sindicato dos corretores de seguros).
A redução de 37% nos prêmios do DPVAT iniciada em 2017 teve impacto negativo, mas não comprometeu o crescimento. Ao se excluir a receita dessa cobertura do cálculo, o índice de crescimento chega à marca de 9%.
Seguros pessoais foram os que tiveram a maior contribuição. "O setor reagiu de forma positiva e teve um desempenho melhor que o de 2016, que foi um ano excepcional" afirma Francisco Galiza, economista da entidade.
A Susep (órgão regulador) anunciou, em dezembro, novas regras, que ampliam a venda de seguros por internet e telefone. Elas passam a valer na próxima semana.
Os efeitos serão sentidos a médio prazo e não impactarão o resultado de 2018, diz ele.
Renovação de acervo
A Cruzeiro do Sul Educacional vai investir R$ 45 milhões na compra de equipamentos para laboratórios e na atualização do acervo de suas universidades.
A maior parte desse montante será aplicada em computadores e softwares. Haverá, também, aquisição de maquinário a ser usado nas faculdades em cursos das áreas de exatas e da saúde.
"O aporte maior é em programas avançados, mas teremos também compra de livros físicos e digitais", afirma Fabio Figueiredo, sócio e diretor de planejamento do grupo educacional.
A companhia, que tem oito instituições de ensino superior, pretende ainda ampliar a rede por meio de aquisições. Há negociações em andamento com sete empresas, segundo Figueiredo.
"Uma dessas conversas está em estágio avançado e nossa intenção é fechar a incorporação ainda neste ano", afirma o executivo.
110 mil
é o total de alunos presenciais
100 mil
é a quantidade de estudantes em cursos a distância
5.100
é o número de funcionários
Os mais felizes
O comércio é o setor mais otimista em relação à economia, segundo a Boa Vista SCPC, que fez uma pesquisa de expectativas para 2018.
Os comerciantes são os empresários que mais esperam alta de faturamento e investimento, aponta o birô.
O consumo caiu muito nos últimos anos e, por isso, a base de comparação é baixa, afirma Yan Cattani, economista da Boa Vista.
"As famílias têm espaço para se endividar e, se elas pegarem empréstimos, o comércio se beneficia."
Vamos... O índice de confiança do consumidor medido pela FecomercioSP alcançou em janeiro deste ano o maior nível desde setembro de 2014.
...às compras O indicador, que vai de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo) chegou a 117 pontos. A alta foi de 6,9% em relação a dezembro.
Hambúrguer A rede Madero investiu R$ 144 milhões em 2017. Parte do aporte foi destinada à abertura de 30 lojas e à nova marca do grupo.
Para o sono A Zissou, de colchões, planeja um aporte de R$ 5 milhões para novos produtos neste ano. Serão cerca de 10 lançamentos em 2018.
com FELIPE GUTIERREZ, IGOR UTSUMI, IVAN MARTÍNEZ-VARGAS e DIANA LOTT
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