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mônica bergamo

 

09/02/2013 - 03h06

Absolvido em caso do mensalão, Duda Mendonça curte carnaval em Salvador

São quase 21h quando uma garrafinha de água se "materializa" na frente de Duda Mendonça. Ele toma goles a contragosto. "Bebi mais água do que uísque!"

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O publicitário baiano, a princípio, resiste em tirar uma máscara vermelha de Carnaval ao posar para um retrato no camarote da revista "Contigo!", em Salvador, anteontem. "Fiquei sem máscara o ano inteiro..."

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Diz que o mensalão já é página virada. "Tô relaxando", sorri o ex-réu, que foi absolvido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal. E sai cantarolando, dando uma requebradinha: "Ôôôôô!".

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De boné preto, camisa-abadá "amarelo-cheguei" e colares "de Gandhi" com contas azuis e brancas, ele sobe para uma sala reservada no segundo andar, onde se reúne com familiares. Abraça as pessoas e diz que as adora.

Na sacada do camarote, fala sobre política enquanto os trios elétricos passam. Acha que Dilma Rousseff, candidata à reeleição em 2014, e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), de Pernambuco, possível candidato, são "a mesma coisa". E anuncia: "Vou estar em um dos lados. Vai dar um rebuliço..."

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Em 2014, tem outra meta: eleger Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp, governador de SP. Ele teve 4,56% dos votos quando se candidatou ao mesmo cargo em 2010.

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"Hoje ele tem 14%. Diga assim: deu numa pesquisa feita por mim". E segue: "Não vou dizer que ganha, mas sem dúvida nenhuma Skaf será um dos competidores".

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Sobre Gabriel Chalita, que também quer ser candidato pelo PMDB, diz, com um sorriso: "O Chalita não existe".

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Aline, mulher de Duda, está na fila do banheiro. "Aqui é tudo em família", diz. A porta é destrancada. De dentro saem a cunhada e uma ex-mulher do publicitário. Aline pede à repórter batom emprestado. Vermelho não serve. "O Duda não gosta."

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De boca vermelhíssima está a atriz Isis Valverde, que circula com um aplique como rabo de cavalo. Está lá a trabalho, numa ação promocional para produtos de cabelo. "O mensalão e a mensalinda", diz um rapaz ao passar por ela. Tom Rezende, namorado de Isis, se serve de mais Chandon numa taça de plástico. Este é o único compromisso profissional da atriz no Carnaval. Eles alugaram uma casa em Salvador. "Mas longe da muvuca", diz ela.

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Isis não tem ideia da altura de seu sapato (pelo menos 10 cm), mas está louca para descer do salto alto. Tira foto com fãs e beberica um gole da cerveja de seu assessor. Diz que é "um pouco perigoso, entre aspas", estar em Salvador. Não pela segurança, mas por sentir que precisa "se livrar" da cantora de axé que interpretou na minissérie "O Canto da Sereia", da Globo. Diz que esse papo é "déjà-vu". Repensa: "Ou 'déjà-vi'? Ah, todo mundo fala os dois."

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A atriz mineira afirma que, por causa do papel, recebeu mensagem de celular de Ivete Sangalo. "Ela adorou."

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De unhas douradas, dois crucifixos no pescoço, calça skinny rosa e camisa com a estampa de Oxóssi, Luiz Caldas está prestes a subir em seu trio elétrico. O rei do axé acha "um pouco perigoso", sem aspas mesmo, o rumo do Carnaval baiano. "Acho que está um pouco perdido no formato." Juntaram-se à "axé music, que eu inventei", um "excesso de elementos", diz. E lista: "Dance, tecno, sertanejo, o próprio forró. Daqui a pouco é São João!". (ANA VIRGÍNIA BALLOUSSIER, DE SALVADOR)

'O MÁXIMO PARA SER RIDÍCULO'

A empresa que trouxe o sul-coreano Psy, que entrou para o Guiness depois que estrelou um vídeo no YouTube acessado por mais de um bilhão de pessoas, decidiu só conceder entrevistas exclusivas a jornalistas que citam o nome de marcas em suas reportagens. A equipe da Folha foi vetada.

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Elaine Moreira, que fazia a assessoria da companhia, a Gilette, explicava: "A estratégia das entrevistas do Psy era negociar com quem dá crédito para a marca. É uma decisão de comunicação".

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Ontem, ele deu uma entrevista coletiva em um hotel de Salvador. Foi colocado na frente de um painel com o logotipo da marca para que saísse em todas as imagens que fossem feitas. Ganhou um pandeiro e uma camisa da seleção brasileira customizados com o logotipo da marca.

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Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado, Bia e Branca Feres, foram as anfitriãs do evento. Sabrina dizia que, ao trazer Psy ao país, a empresa patrocinadora realizava "o meu sonho e o de todos os brasileiros".

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Psy, que logo depois sairia no trio elétrico de Claudia Leitte, tentava explicar o sucesso de seu vídeo: "Eu fiz o máximo possível para ser ridículo". (AVB)

VOLTAS NO SALÃO

O Baile Oficial da Cidade do Rio de Janeiro, que abriu a folia na cidade, reuniu no MAM, na quinta-feira (7), a promoter Ana Paula Barbosa, neta de Chacrinha, a cantora Tatiana Medeiros e o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, entre outros. Alexandre Calainho, Ricardo Amaral e Bernardo Amaral organizaram a festa.

mônica bergamo

Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.

 

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