Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.
Ato que dá nome de Tuma para ponte poderá ser derrubado na Justiça
Causou mal-estar na Secretaria Municipal de Direitos Humanos a informação de que a Prefeitura de SP não deve vetar a lei que acrescenta o nome de Romeu Tuma, morto em 2010, à ponte das Bandeiras. A pasta recomendou o veto porque a proposta feriria decreto que proíbe homenagem a nomes ligados à ditadura —Tuma dirigiu o Dops.
Alan Marques/Zanone Fraissat/Folhapress |
O ex-senador Romeu Tuma (à esq.) e a ponte das Bandeiras, na zona norte, que pode ganhar o nome dele |
ATROPELO
Por outro lado, a avaliação interna é que a lei seria facilmente derrubada na Justiça. Além da regra do decreto, técnicos lembram que o projeto foi do vereador Eduardo Tuma, sobrinho do senador. O ato pode ser entendido como legislação em causa própria, o que é proibido. O vereador diz que a Câmara já atestou a legalidade da proposta.
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